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Opinião
- Publicada em 14 de Junho de 2018 às 01:00Copa, torcida e comércio
Não é por acaso que o Brasil se tornou o país do Futebol. Craques que aqui surgiram fizeram com que a paixão por este esporte crescesse a cada ano. Foi assim, com gerações de jogadores diferenciados, que chegamos a cinco títulos mundiais. Hoje, mais uma Copa inicia-se. Da Rússia vamos acompanhar o esporte que reúne multidões no mundo pela mesma paixão. A Copa tem seus ingredientes que a tornam diferente. Aqui, reúne anilados e índios, colorados e gremistas. Todos, juntos, numa corrente não só de torcida, mas de boas vibrações. Quando a Seleção ganha, a sensação que tenho é que o brasileiro fica mais otimista, sorri mais, coloca sua brasilidade para fora. Algo raro nos dias de hoje, quando só lemos, vemos e ouvimos notícias sobre corrupção.
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Não é por acaso que o Brasil se tornou o país do Futebol. Craques que aqui surgiram fizeram com que a paixão por este esporte crescesse a cada ano. Foi assim, com gerações de jogadores diferenciados, que chegamos a cinco títulos mundiais. Hoje, mais uma Copa inicia-se. Da Rússia vamos acompanhar o esporte que reúne multidões no mundo pela mesma paixão. A Copa tem seus ingredientes que a tornam diferente. Aqui, reúne anilados e índios, colorados e gremistas. Todos, juntos, numa corrente não só de torcida, mas de boas vibrações. Quando a Seleção ganha, a sensação que tenho é que o brasileiro fica mais otimista, sorri mais, coloca sua brasilidade para fora. Algo raro nos dias de hoje, quando só lemos, vemos e ouvimos notícias sobre corrupção.
Por esta e outras que é importante torcer. Vestir verde e o amarelo, se unir ao que está ao nosso lado por uma corrente positiva. Se temos motivos para não idolatrar nossos políticos, vamos fazer com que este grupo de jogadores, jovens, oriundos das mais diversas classes sociais, sejam nossos heróis. Nem que seja pelos próximos 30 dias apenas.
Se o torcedor demonstra otimismo, o comércio tem motivos para aproveitar o momento. Recente pesquisa da Confederação Nacional do Comércio revela que a família brasileira está mais interessada em consumir produtos da Copa neste ano do que esteve em 2014, quando a competição foi no Brasil. Aliás, os 7 a 1 não me saem da cabeça.
São três anos de crise econômica, seguidos por um início de ano animador no segmento varejista, que acabou impactado por uma greve que parou o País por alguns dias. Mas sugiro deixarmos isso de lado neste momento. Vamos curtir o presente, torcer pela nossa seleção canarinho, e fazer destes próximos dias período de bons negócios. E que no dia 15 de julho possamos gritar "É hexa!". Meu desejo é que falte espaço para tanta felicidade.
Gerente executiva do Sindilojas-NH
