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Opinião

- Publicada em 14 de Junho de 2018 às 01:00

A revolução de quem produz

Jaime Lorandi
Diante deste movimento liderado por caminhoneiros que estremeceu o Brasil, percebe-se uma nova revolução que está amadurecendo o País, nascida em 2013 e tornada adulta em 2018. O nome dela será dito no final deste texto. Na greve dos caminhoneiros não houve partidos políticos, sindicatos e movimentos de esquerda ou direita, ou instituições de tradições grevistas. O movimento realizou-se por motoristas donos dos caminhões. Pessoas autônomas, economicamente livres, que investiram no próprio negócio, com o objetivo de ganhar mais.
Diante deste movimento liderado por caminhoneiros que estremeceu o Brasil, percebe-se uma nova revolução que está amadurecendo o País, nascida em 2013 e tornada adulta em 2018. O nome dela será dito no final deste texto. Na greve dos caminhoneiros não houve partidos políticos, sindicatos e movimentos de esquerda ou direita, ou instituições de tradições grevistas. O movimento realizou-se por motoristas donos dos caminhões. Pessoas autônomas, economicamente livres, que investiram no próprio negócio, com o objetivo de ganhar mais.
A classe dos profissionais caminhoneiros autônomos, com associações ou sindicalizações pouco conhecidas, mas de resultados surpreendentes.
Sou empresário, presidente de sindicato, membro de várias associações empresariais e humildemente reconheço que temos muito que aprender com nossos compatriotas caminhoneiros. Empresários e profissionais autônomos formam uma classe de pessoas economicamente livres ou donas do próprio negócio, que desde a Idade Média é chamada de burguesia. Sim: o burguês é a pessoa economicamente livre, dona do próprio negócio. E esta foi uma greve dos motoristas burgueses. Por isto, os movimentos de esquerda, que são antiburgueses, não apareceram e nem foram aceitos pelos motoristas.
A greve teve apoio da maioria dos brasileiros porque muitos também desejam empreender na livre economia. Pesquisa GEM/Sebrae revela que 65% dos brasileiros nutrem o sonho do negócio próprio. Ou seja, desejam ser burgueses. Assim, as reivindicações dos motoristas autônomos também fazem parte dos sonhos destas pessoas.
Aí reside a grande novidade deste movimento: é o amadurecimento de uma Revolução Burguesa. Contra os impostos, como a Revolução Francesa, a independência dos EUA, a Inconfidência Mineira e a Revolução Farroupilha. Este tipo de revolução pode acelerar as grandes mudanças necessárias para o Brasil, baseada nos sonhos de liberdade econômica da maioria dos brasileiros.
Presidente do Simplás
 
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