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Opinião

- Publicada em 13 de Junho de 2018 às 01:00

Homenagem ao deputado Carlos Santos

No recente dia 8 de junho, a prefeitura do Rio Grande descerrou placa que deu nome ao seu Salão Nobre de Deputado Carlos Santos (09/12/1904-08/05/1989). O parlamentar casou-se com Dona Julieta Finnes Boleto em 1928. A família se ampliou com nascimento dos filhos Carlos Marcelino, Neiva Maria, Ibá Maria de Lourdes, Carmen Margot e Ney.
No recente dia 8 de junho, a prefeitura do Rio Grande descerrou placa que deu nome ao seu Salão Nobre de Deputado Carlos Santos (09/12/1904-08/05/1989). O parlamentar casou-se com Dona Julieta Finnes Boleto em 1928. A família se ampliou com nascimento dos filhos Carlos Marcelino, Neiva Maria, Ibá Maria de Lourdes, Carmen Margot e Ney.
Sua obra é tão intensa quanto brilhante. De aprendiz de caldeireiro, chegou a governador do Estado. Em 1941, no Congresso Eucarístico Diocesano Rio-Grandino, quando o doutor Carlos Santos começou a ler ao ar livre discurso maravilhoso, as folhas fogem-lhe das mãos levadas pelo vento e ei-lo em brilhante improviso que levantou a multidão. Seus discursos de improviso valeram-lhe chamamentos de sombra viva de José de Patrocínio e alma das ruas.
Aos 11 anos de idade foi operário metalúrgico, profissão que exerceu até 1935, quando tira o uniforme de operário e veste o traje social para ser deputado classista na Assembleia do Estado. Com a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas, em 1937, o Legislativo é extinto. Carlos Santos teria de voltar a ser operário, mas seu talento o conduz ao cargo de bedel no Ginásio Lemos Jr., em Rio Grande. Permaneceu lá 20 anos. Começou a cursar o supletivo da época. Ingressa na Faculdade de Direito em Pelotas-RS, onde se forma em 1950.
Em 1959 volta a ser deputado, e a cada legislatura solidificava uma vida íntegra, 1963, 67 e 71. Em 1967 foi presidente da Assembleia Legislativa e inaugura o Palácio Farroupilha. Sua luta sempre foi pelos Direitos Humanos, Ecologia, Previdência, crianças carentes ou especiais, Indústria da Pesca, ferroviários e questões habitacionais. De 1975 a 1982 foi deputado federal, mantendo as mesmas premissas básicas do seu apostolado. Portanto, justa e perfeita homenagem que lhe presta sua cidade natal.
Jornalista e escritor
 
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