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Publicada em 31 de Março de 2020 às 12:25

Marketing focado em performance

Thiago Bacchin, CEO da Cadastra

Thiago Bacchin, CEO da Cadastra

CADASTRA/DIVULGAÇÃO/JC
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Não foi apenas a propaganda e o marketing que se tornaram digitais - o mundo se tornou digital e vem mudando as relações entre marcas e pessoas, colocando o consumidor no centro, com todo o poder e protagonismo.
Não foi apenas a propaganda e o marketing que se tornaram digitais - o mundo se tornou digital e vem mudando as relações entre marcas e pessoas, colocando o consumidor no centro, com todo o poder e protagonismo.
As mudanças acontecem tão rápidas que usualmente não temos parâmetros para entender o tamanho da disrupção. O smartphone aí no seu bolso tem 100 mil vezes mais poder de processamento do que o computador que ajudou a pousar o Homem na Lua.
A Internet trouxe revoluções em todos os campos da sociedade, todas as indústrias foram e ainda serão muito afetadas. Houve impacto na forma de consumir, que se refletiu diretamente no marketing, gerando a necessidade de adaptação e novas abordagens.
O consumidor interage e reage com canais tradicionais e digitais - e as jornadas de compra são complexas e diferentes. É por esses e muitos outros aspectos que os métodos e os meios de se comunicar e de se relacionar com os consumidores mudaram tanto.
A estratégia de comunicação e marketing das empresas evolui cada vez mais rápido, tornando a transformação digital um tema prioritário nos planos estratégicos das maiores empresas do Brasil e do mundo. Este cenário demanda conhecimentos em áreas novas, que não se ensinam nas faculdades e não se dominam do dia pra noite. O apoio de especialistas na área ou a aquisição de conhecimento torna-se fundamental.
O marketing de performance surgiu no início deste século, mas ainda engatinha no ambiente das grandes empresas do nosso estado. Esta área nada mais é do que uma nova abordagem para a construção de estratégias de marketing apoiada em dados, disciplinas e tecnologias digitais, que proporcionam completa mensuração e permitem medir seu impacto nos negócios e, consequentemente, no faturamento.
Não é raro grandes empresas encontrarem números pífios ao medirem o impacto do digital em suas receitas. Mais comum ainda é a distância de alinhamento entre o top e o middle management nas empresas, em relação à consciência das novas necessidades e mudanças, e aos riscos da inércia estratégica.
Medir o nível de maturidade digital de uma companhia é uma forma de se ter uma radiografia do quão distante esta empresa está de atingir bons níveis de desempenho e eficiência em uma determinada indústria. E acreditem, mesmo empresas de setores tradicionalmente "analógicos" encontrarão grandes oportunidades quando passarem a olhar para o universo digital com a urgência que o contexto exige.
A disrupção tecnológica e digital está chegando em todos os segmentos e em velocidades muito diferentes. A decisão que as marcas precisam tomar é se irão esperar na zona de conforto para agir (quando poderá ser tarde demais) ou se elas mesmas vão criar as disrupções necessárias para tornarem seus negócios atuais obsoletos e, a partir desse cenário, se transformarem e gerarem valor com isso.

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