Os secretários de Administração, Tesio Fernandes, e da Agricultura, Tairo Balardin, entregaram ao deputado Sergio Turra (PP) uma série de informações que dão suporte a proposta de um projeto de lei que estabelece Campestre da Serra como a capital gaúcha da amora. Dois produtores da cidade representam a comunidade de São Manoel que concentra 90% da produção de amora no município. A ideia que a sanção dessa lei ocorra até novembro, quando será realizada a primeira festa municipal da amora.
O cultivo de amora em Campestre da Serra teve início com seis produtores. A expansão da cultura começou a partir de 1996 com a participação da empresa Italbraz. Atualmente são cerca de 150 produtores no município e uma área cultivada de 100 hectares.
No período da colheita a cultura emprega mais de mil pessoas. De acordo com a secretaria da Agricultura, em 2021, foram colhidas 1.500 toneladas da fruta na cidade.
O secretário Tairo Balardin acrescenta que a previsão até 2023 é de um acréscimo na produção passando para duas mil toneladas. A produtividade média é de 15 mil quilos/hectare. No ano passado, a amora gerou uma receita bruta de R$ 8 milhões ao município.
Campestre tem capacidade para estocar em câmaras frias em torno de 600 mil quilos. As variedades mais cultivadas são de 95% da tupy e 5% da caygangue. Os principais compradores da amora cultivada em Campestre da Serra são os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, entre outros.