Eventos adversos do clima seguem afetando a rotina de famílias na região de São Borja. Depois das consequências da seca histórica até o início do ano, agora o registro é de ocorrência de granizo e cheia do rio Uruguai. Dessa forma, a prefeitura e a Defesa Civil realizam ações assistenciais de emergência, para garantir que as famílias atingidas tenham o menor dano possível.
O prefeito em exercício, Roque Feltrin e o coordenador municipal da Defesa Civil e secretário municipal de Infraestrutura, Moacir Tiecher, acompanharam o trabalho de remoção de ambulantes do Cais do Porto e de famílias ribeirinhas para o Ginásio Municipal Cleto Dória de Azambuja. A retirada das pessoas e seus pertences, bem como o transporte até o ginásio, é feita pelo município.
Tiecher informa que a retirada dos comerciantes do Cais do Porto e também das famílias ribeirinhas está sendo realizada como forma de prevenção, para que quando a água chegar até os quiosques e residências já não haja mais nenhuma pessoa ou bem material que precise ser resgatado com urgência. "Com isso conseguimos amenizar os prejuízos e também garantir a segurança das pessoas", destacou
Feltrin e Tiecher também estiveram acompanhando o trabalho na comunidade de Nhu Porã. No último final de semana a localidade, a 40 quilômetros da cidade, teve várias casas com o telhado destruído pelo granizo. O temporal de pedras durou alguns minutos, mas causou grandes danos, sendo ainda acompanhado de vento forte. Oito moradias precisam de ajuda para a recuperação da cobertura, perfurada por granizo.
Paralelamente, em menos de um mês é a segunda cheia do Rio Uruguai no município, desalojando famílias. Quatro bares no Cais do Porto e quatro famílias foram retiradas do local. As famílias que não conseguem se abrigar na casa de parentes e amigos estão sendo levadas para o ginásio esportivo Cleto Dória de Azambuja.