Mais de 6,5 mil porções de polenta, acompanhado de molho de carne e queijo ralado. Foram os números do 11º Polentaço, que contou com 15 mil pessoas que circularam por Monte Belo do Sul entre sábado e domingo, quando ocorreu a programação da festividade. O total é mais do que o dobro de público registrado na 10ª edição, em 2019.
No primeiro dia da programação, 800kg do alimento foram apreciados pelo público que circulou pela praça Padre José Ferlin. O tombo da polenta gigante foi uma das atrações. Os dias também serviram para apreciar a gastronomia local, vinhos, espumantes e sucos de uva de qualidade diferenciada e, ainda, shows artísticos e apresentações culturais variadas. Antes de ir embora, o visitante pôde levar um pouquinho de Monte Belo do Sul para casa, adquirindo artigos coloniais e artesanais produzidos pelas agroindústrias expositoras.
No Polentaço, a polenta é, além de iguaria gastronômica, matéria-prima para expressão da arte. Ali, ela é transformada em obras que revelam aspectos marcantes da cultura local, fortemente alicerçada no legado da imigração italiana. A Exposição de Esculturas feitas com polenta, uma das únicas mostras do gênero no mundo, premiou os vencedores desta edição na noite de sábado. Entre os critérios avaliados estiveram criatividade, tema escolhido, originalidade e trabalho expressos em cada peça.
Entre as 41 inscritas nesta edição, a campeã foi a obra 'Imigração Italiana, o embarque em Gênova, no navio Colomba', assinada pela Comunidade São Pedro - que recebeu o troféu Cagliera D'oro. A segunda colocada foi 'A colheita do milho', de autoria da Confeitaria Benvenutti, e premiada com a Cagliera Dargento. A escultura 'Velho Casarão', do Sítio Pitanga Nativa, ficou com a Cagliera Di Bronzo, na terceira colocação. O troféu destaque, a Cagliera Nera, foi para a Comunidade Nossa Senhora de Caravaggio, com a obra 'La casa del Nonno Bépi', feita apenas com polenta.