"Queremos a oncologia e a pediatria 100% SUS em Novo Hamburgo. Estou focada nas soluções, não nos problemas." A frase é da prefeita Fátima Daudt, que disse trabalhar para retomar forma definitiva o atendimento a pacientes com câncer em Novo Hamburgo. A prefeita esteve visitando as obras do anexo 2 no Hospital Municipal e destacou o início de estudos para adequações ao projeto e inclusão de uma ala oncológica no futuro prédio.
A estimativa é que o espaço esteja construído em até dois anos. O novo prédio terá cinco andares, a maior ampliação da história do Hospital Municipal. Os recursos já estão garantidos, mas o início das obras foi adiado em razão da pandemia. Para que fosse possível começar, foi necessário concluir as obras para transferência dos serviços de hemodinâmica e tomografia, pois é o local onde será erguido o novo prédio.
A possibilidade de adequações já estava sendo analisada desde dezembro do ano passado, quando Novo Hamburgo deixou de ser referência em oncologia para pacientes de Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha e Ivoti, e ganhou força com a decisão do Hospital Regina de deixar de atender a oncologia SUS para pacientes de Novo Hamburgo.
Esses pacientes serão remanejados, a partir do dia 26 deste mês, para Taquara.
"Não é possível ficar a mercê de decisões de instituições privadas quando estamos falando de atendimento SUS", destacou Fátima. A prefeita acrescenta que as adequações poderão ser analisadas à medida que a obra avança.
Cada um dos cinco pavimentos do anexo 2 terá 1.035 metros quadrados (m²), com todos os ambientes de apoio necessários aos serviços, para conforto de pacientes, acompanhantes e profissionais. Além da ampliação de 82 leitos e implantação de serviços como endoscopia e centro de diagnóstico por imagem, a nova área contará com seis salas cirúrgicas, aumentando em 150% este tipo de ambiente. Em 2020, o investimento orçado era de R$ 17.6 milhões, mas os valores estão sendo ajustados.