Conhecer a cultura pomerana através da gastronomia, arquitetura e costumes será possível aos turistas e moradores da região sul do Estado com a inauguração, no domingo (1), do café colonial do Sítio Casa da Figueira, localizado no município de Arroio do Padre. Com base na cozinha afetiva de raízes coloniais, o local busca fortalecer a cultura do município pela preservação das tradições.
O município de Arroio do Padre, um dos principais locais de colonização pomerana no Brasil, com cerca de 3 mil habitante, localizado na Serra dos Tapes, vem buscando espaço na rota turística do extremo sul do País, com atrações em turismo rural, cultural e gastronômico. Com a criação dos Belos Caminho de Arroio do Padre, uma iniciativa que virou lei municipal, a prefeitura busca incentivar e apoiar empreendedores da região e desenvolver um roteiro de atrações no município.
Parceria entre prefeitura e Sebrae RS dispõe de consultoria a 11 empreendimentos que compõe o roteiro atualmente, sendo quatro já estabelecidos, três inaugurados recentemente, outros quatro em fase de planejamento. Durante o pré-lançamento do Sítio Casa da Figueira, o prefeito Rui Carlos Peter assegurou a instalação de sinalização turística com recursos a serem acessados da Consulta Popular do governo do Estado, que aprovou R$ 25 mil para instalação de placas com informações e com o QRcode que irão melhorar o acesso aos pontos turísticos.
A gestora de Projetos de Turismo do Sebrae RS, Jussara Argoud, lembra que o momento é de retomada do turismo e de resgate das conquistas pelo desenvolvimento do município. "A ideia do roteiro Belos Caminhos de Arroio do Padre é de integrar as atrações e permitir que as pessoas aproveitem diferentes passeios durante a visita ao município. A inauguração do Casa da Figueira irá valorizar e tornar mais atrativa a região, tanto para turistas como para os moradores de localidades próximas que buscam por lazer e boa gastronomia", declarou Jussara.
A atração mais tradicional de Arroio do Padre é a Festa do Caqui e da Maçã, que não terá edição pelo terceiro ano consecutivo, em razão da pandemia. O evento, que atraiu em 2019 cerca de 15 mil pessoas em dois dias de festa, com bandas de músicas alemãs, chopp e a comercialização das frutas in natura, comemora a emancipação do município que ocorreu há 26 anos.