OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.

JÁ SOU ASSINANTE

Entre com seus dados
e boa leitura!

Digite seu E-MAIL, CPF ou CNPJ e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:


QUERO ASSINAR!

Cadastre-se e veja todas as
vantagens de assinar o JC!


Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Faça cadastro no site do JC para comentar.

Não é necessário ser assinante

Já é cadastrado?
COMENTAR |
MEIO AMBIENTE Notícia da edição impressa de 14 de Janeiro de 2022.

Grupo monitora invasão de palometas na bacia do Rio dos Sinos

Grupo de ambientalistas prevê que os animais sejam vistos após o período do defeso, que vai até fevereiro

Grupo de ambientalistas prevê que os animais sejam vistos após o período do defeso, que vai até fevereiro


/Aline Bastos/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O grupo de trabalho criado para monitorar uma provável invasão das palometas, as populares piranhas, no Rio dos Sinos esteve reunido para discutir estratégias de prevenção e controle da espécie. A estimativa de gestores ambientais e especialistas no tema é que o animal comece a ser visto na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos após o atual período de interrupção das atividades de pesca, o chamado defeso, que se estende até o mês de fevereiro e coincide com o período de migração dos peixes às regiões altas dos rios para a desova.
O grupo de trabalho criado para monitorar uma provável invasão das palometas, as populares piranhas, no Rio dos Sinos esteve reunido para discutir estratégias de prevenção e controle da espécie. A estimativa de gestores ambientais e especialistas no tema é que o animal comece a ser visto na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos após o atual período de interrupção das atividades de pesca, o chamado defeso, que se estende até o mês de fevereiro e coincide com o período de migração dos peixes às regiões altas dos rios para a desova.
A palometa (Serrasalmus maculatus) é uma espécie de piranha originária da Bacia do Rio Uruguai e invasora na da Bacia do Guaíba. Por motivos ainda não identificados, a espécie chegou ao Rio Jacuí e tem sido encontrada em afluentes dele, cada vez mais próxima do Lago Guaíba, como o Rio Pardo e o Rio Taquari. Chegando ao Guaíba, poderia facilmente chegar aos demais rios que ali desaguam, como o Caí, o Sinos e o Gravataí, e nas demais áreas da Lagoa dos Patos.
O grupo - formado por iniciativa do Consórcio Pró-Sinos e composto por lideranças da pesca da região, gestores ambientais, estudiosos do tema e representantes de órgãos ambientais está atento à evolução do problema. "Diariamente, recebemos informações sobre captura de palometas e demonstrações dos danos causados por elas aos demais peixes na Bacia do Jacuí", relatou o diretor técnico do Pró-Sinos, Hener de Souza Nunes Júnior. 
Para o especialista em peixes, Uwe Schulz, não haverá um meio simples de reverter a evolução da invasão e será preciso uma adaptação na convivência com a espécie. "É necessário um sistema de monitoramento contínuo dos locais do seu aparecimento e da sua captura, com o intuito de avaliar a dinâmica de invasão do animal", recomendou. O biólogo Jackson Muller propõe que esse monitoramento seja estruturado na forma de um projeto, apto a captar recursos junto a fontes de fomento e apoio a projetos ambientais e envolva a participação de instituições de ensino e pesquisa.
 
Comentários CORRIGIR TEXTO
CONTEÚDO PUBLICITÁRIO

Leia também

Desde 1996 o Jornal Cidades dedica-se exclusivamente a evidenciar os destaques dos municípios gaúchos. A economia de cada região é divulgada no jornal, que serve também de espaço para publicação de editais de licitação. Entre em contato conosco e anuncie nessa mídia adequada e dirigida às Prefeituras de todo o RS.

Informações e anúncios - Fone: (51) 3221.8633
E-mail: [email protected]


www.jornalcidades.com.br