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INOVAÇÃO Notícia da edição impressa de 14 de Janeiro de 2022.

Área histórica de Santa Maria vai se transformar em distrito criativo

Avenida Rio Branco, Vila Belga e Estação da Gare são alguns dos pontos que vão passar pela revitalização

Avenida Rio Branco, Vila Belga e Estação da Gare são alguns dos pontos que vão passar pela revitalização


/Guilherme Brum/DIVULGAÇÃO/CIDADES
João Dienstmann
Uma área histórica da cidade de Santa Maria, na região central do Estado, está prestes a passar por reformulação em busca de novo propósito. O Centro da cidade, que por muito tempo abrigou atividades relacionadas à estação férrea, considerada a mais importante da região Sul do Brasil, deve ganhar contornos de inovação e cultura. A prefeitura, juntamente com entidades locais e as instituições de ensino superior, modelam o projeto Distrito Criativo, que engloba o Centro Histórico e mais regiões tombadas como patrimônio da cidade, a fim de revitalizar as antigas construções e criar um polo de diversidade aos moradores e turistas da cidade.
Uma área histórica da cidade de Santa Maria, na região central do Estado, está prestes a passar por reformulação em busca de novo propósito. O Centro da cidade, que por muito tempo abrigou atividades relacionadas à estação férrea, considerada a mais importante da região Sul do Brasil, deve ganhar contornos de inovação e cultura. A prefeitura, juntamente com entidades locais e as instituições de ensino superior, modelam o projeto Distrito Criativo, que engloba o Centro Histórico e mais regiões tombadas como patrimônio da cidade, a fim de revitalizar as antigas construções e criar um polo de diversidade aos moradores e turistas da cidade.
A ideia é que três pontos - avenida Rio Branco, Vila Belga, e a estação da Gare, assim como o entorno desses locais - ganhem nova vida. Parte das edificações instaladas nessas regiões estão abandonadas, sobretudo a partir da década de 1980, conforme explica o vice-prefeito de Santa Maria, Rodrigo Decimo, que encabeça a iniciativa, por conta do desestímulo às ferrovias. A intenção das partes que integram o projeto é ter, nesses locais, empresas pequenas, voltadas para a economia criativa, como artesanato, comércio em geral, restaurantes e locais de convívio, a fim de estimular a uma parte importante do município o retorno da circulação de pessoas.
Para tanto, um grupo viajou a Florianópolis-SC, a fim de conhecer o Distrito 48, projeto semelhante feito pela capital catarinense para revitalizar uma parte histórica da cidade, o Porto Digital, em Recife-PE e também a iniciativa do Instituto Caldeira, em Porto Alegre, de revitalização do Quarto Distrito. "Vimos ideias muito interessantes nas cidades e planejamos algo semelhante para Santa Maria. Temos um potencial grande, com universidade federal, a questão militar que também é presente, e é uma região cuja história está presente", avalia Decimo.
A Vila Belga, que foi reconhecida como patrimônio da Bélgica no Brasil pelo país no mês de dezembro, é um dos pontos de partida para o Distrito Criativo. A região, com cerca de  80 casas geminadas no estilo art deco, criadas para receber os trabalhadores das empresas férreas instaladas na cidade, hoje abriga pequenos comércios, muitos deles voltados a artesãos. "É um lugar único, pela característica das residências", afirma o vice-prefeito. A Estação da Gare, atualmente abandonada, deve ganhar um edital para reforma nos próximos meses. Enquanto isso, a avenida Rio Branco, uma das principais da cidade, ganha um retoque especial na parte visual, com a reorganização de fios.
Atualmente, o projeto está na fase de validação. Foram realizados alguns workshops para avaliação das principais dificuldades encontradas para a instalação das empresas e presença de público. A infraestrutura local foi um dos temas mais comentados. A partir do entendimento das necessidades, a partir de fevereiro começa uma espécie de repartição das atribuições entre os participantes. "Por exemplo, a infraestrutura será a cargo da prefeitura. As instituições de ensino devem entrar com os alunos para projetos arquitetônicos, assim como os empresários com parcerias para viabilizar essas ideias", explica Rodrigo Decimo.
A ideia da prefeitura é ter, a partir do segundo semestre de 2022, a presença das primeiras empresas no Distrito Criativo, com expectativa de um maior movimento a partir do ano que vem. Para estimular a chegada desses empreendimentos, o município deve oferecer incentivos fiscais, como isenção de IPTU por algum tempo e eliminação de taxas para agilizar o processo. "O mais importante é deixarmos a região novamente atrativa, estimular a presença das pessoas, pois, com isso, a revitalização da região vem normalmente", complementa o vice-prefeito.
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