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SANEAMENTO Notícia da edição impressa de 22 de Dezembro de 2021.

Xangri-lá assina termo para readequar sistema de esgoto

Crescimento da cidade, com novos empreendimentos, tem causado saturação das estações de tratamento

Crescimento da cidade, com novos empreendimentos, tem causado saturação das estações de tratamento


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
Para solucionar os problemas do sistema de esgotamento sanitário do município de Xangri-lá, localizado no Litoral Norte, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), juntamente com Ministério Público Federal (MPF), município de Xangri-lá, Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) e um grupo de empreendedores locais firmaram, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O objetivo é cessar os extravasamentos de efluentes (resíduos) e as rupturas de talude (estrutura que garante a estabilidade das bacias de infiltração) que estão ocorrendo nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), além de ampliar o sistema.
Para solucionar os problemas do sistema de esgotamento sanitário do município de Xangri-lá, localizado no Litoral Norte, o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), juntamente com Ministério Público Federal (MPF), município de Xangri-lá, Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) e um grupo de empreendedores locais firmaram, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O objetivo é cessar os extravasamentos de efluentes (resíduos) e as rupturas de talude (estrutura que garante a estabilidade das bacias de infiltração) que estão ocorrendo nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), além de ampliar o sistema.
O acordo busca uma solução consensual para a ação judicial proposta pelo MPF, em 2021, que tem por objeto a busca de medidas para cessar o dano ambiental e à saúde pública decorrente do extravasamento da Estação de Tratamento de Esgoto II em Xangri-lá; solução do problema da saturação da Estação de Tratamento de Esgoto Figueirinha (ETE I) e da ETE II, com a consequente proteção das praias marítimas e do mar territorial, bens públicos e de uso comum da população, além de recuperação de danos. "O sistema como está hoje não comporta as condições atuais dos empreendimentos dispostos na cidade e está comprometendo o sistema ambiental a partir desses extravasamentos", explica a promotora de Justiça, Luziharin Tramontina. "Existe um descompasso entre o número de empreendimentos e o sistema de saneamento básico", destaca.
Para ampliação do tratamento de esgoto no município de Xangri-lá, o TAC estabeleceu ações como a construção emergencial de seis novas bacias de infiltração na ETE II e duas na ETE I para fazer cessar os danos ao meio ambiente o mais rapidamente possível. No curto prazo, a construção de mais oito bacias de infiltração na ETE II; médio prazo, a ampliação do sistema de tratamento de esgoto do município em 100 litros/segundo, somando-se aos atuais 64 litros/segundo, atingindo a capacidade total de 164 litros/segundo, juntamente com a desativação da ETE I e a disposição final do efluente tratado em local ainda a ser definido.
"A construção civil é a principal atividade do município então são indispensáveis essas medidas para que o desenvolvimento da cidade se dê de forma sustentável", ressalta Luziharin. Ela lembra que a temática do esgotamento sanitário não é própria do município de Xangri-lá. "Ela toca todos os municípios do Litoral Norte, que nunca tiveram um sistema eficiente que comportasse, no viés da universalização, a totalidade do território com comprovada eficiência na proteção ambiental", pontua. O termo tem vigor por tempo indeterminado, até que o município de Xangri-lá, a Corsan e o grupo de empreendedores encontrem todas as soluções previstas no TAC e as coloquem em operação.
 
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