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SAÚDE Notícia da edição impressa de 07 de Dezembro de 2021.

Corte em repasses preocupa cidades da Região Metropolitana

Em Canoas, prefeitura estima que deixará de fazer 54 mil procedimentos entre exames, consultas e cirurgias

Em Canoas, prefeitura estima que deixará de fazer 54 mil procedimentos entre exames, consultas e cirurgias


/Vinicius Thormann/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A Comissão de Representação Externa que trata do Programa Assistir, coordenada pela deputada Patrícia Alba (MDB), ouviu prefeitos e gestores dos municípios de Porto Alegre, Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Gravataí, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Viamão sobre os impactos que a implementação do programa terá no sistema de saúde do estado. O encontro foi realizado em formato híbrido, na Assembleia Legislativa. À tarde, o debate prosseguiu com gestores dos municípios de Arroio dos Ratos, Charqueadas, Eldorado do Sul, Glorinha, Guaíba, Nova Santa Rita, Santo Antônio da Patrulha, Sapucaia do Sul, Taquari e Triunfo.
A deputada afirmou que a medida foi tomada de forma unilateral pelo governo, sem diálogo com os entes envolvidos, e que a retirada abrupta de recursos de determinados hospitais poderá resultar em demissões e mortes. Ainda segundo a parlamentar, a disposição do governo em adiar em 60 dias a implementação do programa não soluciona o problema.
O secretário de Saúde de Canoas, Maicon Lemos, disse que eram conhecidas hoje as referências em saúde no estado e que os cortes significariam menos cirurgias, exames e consultas, além de inviabilizar os serviços de emergência. "Sabemos onde estão as referências em traumato, cardiologia, oncologia, que não nascem da noite para o dia", referiu. 
O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, disse que o município perdia R$ 86 milhões dos hospitais Universitário e de Pronto Socorro, sendo a cidade com perda mais acentuada. "Serão 8.400 cirurgias que deixarão de fazer, assim como 18 mil exames e 27.600 consultas com especialistas", avaliando que a crise acabaria recaindo sobre Porto Alegre.
Partilharam preocupações semelhantes os prefeitos de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, e de São Leopoldo, Ary Vanazzi. "O que vamos fazer? Comprar umas vans e enviar (os pacientes) para a Capital?", questionou Rodrigues, lembrando o tempo da chamada "ambulancioterapia", ou seja, quando pacientes são colocados nos veículos na cidade de origem e levadas para municípios vizinhos.
Para Vanazzi, é preciso que o estado cumpra a exigência constitucional de aplicação na saúde. Já a secretária municipal da Saúde de Esteio, Ana Boll, considerou que o programa "comparava o incomparável" e rasgava uma cartilha de pactuação e discussão que havia sido estabelecida ao longo dos anos com os municípios. "Não houve, de fato, debate com os municípios", disse.
 

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