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RODOVIAS Notícia da edição impressa de 10 de Novembro de 2021.

Criada frente parlamentar contra a instalação de pedágio na ERS-118

Projeto previsto para a rodovia levaria a uma concessão por 30 anos, com arrecadação de R$ 4 bilhões

Projeto previsto para a rodovia levaria a uma concessão por 30 anos, com arrecadação de R$ 4 bilhões


/Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Lideranças políticas, empresariais e comunitárias de municípios da Região Metropolitana e Vale do Sinos instalaram, nesta terça-feira (9), a Frente Parlamentar em Defesa do Movimento ERS-118 sem Pedágio. A iniciativa é do deputado Tiago Simon (MDB). Ressaltando que não é contra a concessão de rodovias, Simon elencou os malefícios que a instalação de uma praça de pedágio na ERS-118 traria não só para seis municípios cortados pela rodovia - Sapucaia do Sul, Esteio, Cachoeirinha, Viamão, Alvorada e Gravataí - mas para a população de toda a Região Metropolitana.
Lideranças políticas, empresariais e comunitárias de municípios da Região Metropolitana e Vale do Sinos instalaram, nesta terça-feira (9), a Frente Parlamentar em Defesa do Movimento ERS-118 sem Pedágio. A iniciativa é do deputado Tiago Simon (MDB). Ressaltando que não é contra a concessão de rodovias, Simon elencou os malefícios que a instalação de uma praça de pedágio na ERS-118 traria não só para seis municípios cortados pela rodovia - Sapucaia do Sul, Esteio, Cachoeirinha, Viamão, Alvorada e Gravataí - mas para a população de toda a Região Metropolitana.
O aumento de preços de produtos e serviços, a fuga de empresas, o desemprego e a exclusão foram algumas das consequências listadas pelo parlamentar para justificar a instalação da frente no Parlamento gaúcho. "As concessões são instrumentos para alavancar o desenvolvimento. Mas uma praça de pedágio em perímetro urbano, com alto fluxo doméstico e em uma região de alta vulnerabilidade teria um efeito muito negativo. Uma praça de pedágio na ERS-118 seria a hipótese mais desastrosa de pedagiamento da história do Rio Grande do Sul", acredita.
Segundo o proponente da frente, o projeto previsto para a rodovia, que tem 16 quilômetros duplicados, seria a de uma concessão por 30 anos, investimentos na ordem de R$ 100 milhões e arrecadação de R$ 4 bilhões no período.
O coordenador do Movimento ERS-118 sem Pedágio, Darcy Zottis, explicou que a iniciativa tem caráter apartidário e os propósitos de evitar a instalação de uma praça de pedágio e trabalhar pela infraestrutura da estrada. Ele alertou que a concessão da rodovia poderia gerar mais problemas sociais para municípios como Alvorada e Viamão, de onde saem cerca de 140 mil moradores para trabalhar em cidades vizinhas. "A elevação dos custos de deslocamento para o empregador teria como consequência imediata o desemprego", apontou.
O assunto tem tomado as reuniões das cidades que têm a ERS-118 como caminho. Viamão e Gravataí também criaram frentes contrárias ao pedágio. O secretário de Logística e Transportes, Juivr Costella, chegou a afirmar que a rodovia não seria pedagiada, contudo, a possibilidade tem sido debatida com prefeitos da região. "Reafirmo a todos que o trecho já duplicado da ERS-118, entre Sapucaia do Sul e Gravataí, não terá pedágio. Isso é assegurado pelo governador Eduardo Leite e por mim. Afirmo que, antes de definirmos qualquer possibilidade nesse sentido, todos serão ouvidos: opinião pública, prefeitos, vereadores e lideranças", enfatizou, em trecho do vídeo.
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