Para atender às demandas de infraestrutura levantadas ainda em 2018, o Restaurante Universitário I (RU I) do campus sede da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) passa por reformas. Diversas melhorias estão sendo realizadas. Uma das prioridades é a nova cozinha, que está em fase de finalização.
O novo prédio construído será voltado para a área de cocção (caldeirões, fornos e fritadeiras), sistema de exaustão, açougue e área de higienização. A antiga cozinha passará a ser um espaço para recebimento de gêneros alimentícios, pré-preparo, higienização, estoque e câmara fria. O espaço também passa por readequação do layout, reformas das redes elétrica e hidráulica (interna e externa ao prédio), troca de piso e pintura.
Após a conclusão da reforma, a distribuição e produção das refeições será centralizada no RU I para evitar transporte das refeições de outros locais da cidade, que poderiam causar prejuízo na logística e na qualidade organoléptica das preparações. Segundo a diretora do RU, Vanessa Medina, com o aperfeiçoamento da estrutura física da cozinha será possível melhorar a operacionalização das refeições, variedade e qualidade dos cardápios.
Além da cozinha, o refeitório também está em obras. As principais mudanças serão a reorganização da área destinada aos usuários, que resultará em melhora no fluxo organizacional de acesso ao refeitório, acessibilidade, disponibilidade dos buffets e utensílios (pratos, talheres), distribuição das refeições e ambiente mais confortável. O espaço físico, porém, permanece o mesmo. Também estão previstas obras como a cobertura da fila de espera, troca da calçada externa para melhor acessibilidade, revitalização do hall e lateral externa e encaminhamento de um novo bicicletário.
Para lidar com questões de biossegurança, foi criada uma comissão. O grupo trabalha em um protocolo interno, com as recomendações seguras em relação a hábitos de higiene, alterações nos processos de trabalho, modificações estruturais, entre outras práticas a serem adotadas dentro dos refeitórios dos espaços. Um dos pontos a serem avaliados é de que refeitórios são locais críticos de contaminação devido ao número elevado de pessoas em um único ambiente e por ser necessária a retirada da máscara para se alimentar.
A previsão de conclusão de todas as obras, cujo investimento é de quase R$ 5 milhões, é para o final deste mês. Apesar das adequações que estão sendo feitas, o retorno à presencialidade depende do funcionamento da universidade.