Ocorreu em Caçapava do Sul, nesta semana, a entrega do dossiê para a acreditação junto à Unesco do Geoparque Caçapava do Sul. O documento foi desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Pampa (Unipampa), prefeitura de Caçapava do Sul e sociedade civil organizada.
André Borba, professor do Departamento de Geociências e coordenador instrucional do Geoparque Caçapava na UFSM, que apresentou o dossiê de candidatura do município ao programa de geoparques mundiais da Unesco, afirmou que "estar aqui é a realização de um sonho coletivo". "Um geoparque não é um parque, mas o território inteiro", afirmou.
O professor explicou que, para ser aspirante a geoparque, o território tem que ser dotado de geodiversidade singular e única no mundo. "Caçapava do Sul tem sequências de rochas que materializam um momento único na história da formação do continente. Nesse momento Caçapava é o melhor lugar do mundo para mostrar estas rochas deste período, isso tudo exposto em lugares de belezas cênicas espetaculares", salientou.
Além disso, precisa ser uma iniciativa "de cima para baixo", isto é, partir da comunidade local, com suporte do meio acadêmico, tendo como foco o desenvolvimento local sustentável, a conservação da natureza, a educação de qualidade e o turismo de conhecimento e de base local, com geração de trabalho e renda para a comunidade local. Borba afirmou que o dossiê deve ser enviado à Unesco, via Ministério das Relações Exteriores antes de 30 de novembro, que é o prazo final. A visita presencial de avaliadores da Unesco deve ocorrer entre abril e agosto de 2022. A expectativa é otimista, segundo ele, devido à mobilização local e à pujança do projeto.
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