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MEIO AMBIENTE Notícia da edição impressa de 25 de Outubro de 2021.

Falta de peixes no Rio Pardinho gera preocupação aos pescadores

Forma como uma barragem foi construída em Santa Cruz do Sul estaria prejudicando a migração dos animais

Forma como uma barragem foi construída em Santa Cruz do Sul estaria prejudicando a migração dos animais


/Guilherme Neuhaus/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Uma comitiva de lideranças de Santa Cruz do Sul esteve na barragem do Rio Pardinho para verificar as condições da estrutura onde ocorre a captação de água para o Lago Dourado e pedir melhorias à Corsan, responsável pelo local. A forma como a barragem foi construída tem dificultado a migração dos peixes rio acima, e ainda os torna presa fácil para a pesca durante o período da piracema, entre outubro e janeiro, o que é considerado crime ambiental.
Uma comitiva de lideranças de Santa Cruz do Sul esteve na barragem do Rio Pardinho para verificar as condições da estrutura onde ocorre a captação de água para o Lago Dourado e pedir melhorias à Corsan, responsável pelo local. A forma como a barragem foi construída tem dificultado a migração dos peixes rio acima, e ainda os torna presa fácil para a pesca durante o período da piracema, entre outubro e janeiro, o que é considerado crime ambiental.
"Os peixes não conseguem seguir o caminho do rio para procriar", afirma o secretário municipal de Agricultura, Hardi Lúcio Panke. Ele ainda pede que sejam reposotos os seguranças para a vigilância na área, o que também ajudará a coibir a pesca durante o período proibido. "Precisamos nos mobilizar para salvar esse manancial de água", completou.
A escada da barragem, um sistema que auxilia os cardumes na transposição da barreira instalada no rio, deve ser menos íngreme para que eles possam percorrer o restante do curso d'água e migrem até os pontos de desova. O secretário do Meio Ambiente, Jaques Eisenberger relatou que será necessário fazer um estudo para identificar o modelo de escada mais adequado, baseado também nas espécies de peixe existentes no local. O relatório de um estudo já realizado deve ser solicitado à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Segundo Eisenberger, a estrutura atual da barragem realmente torna difícil a locomoção dos cardumes. "A primeira coisa a ser feita é uma investigação para levantar quais as espécies de peixes migratórios que precisam transpor a barragem pra procriar e fazer a escada de acordo com os hábitos de deslocamento destas espécies", avaliou.
O gerente da Corsan em Santa Cruz do Sul, Bruno Barreto, acompanhou a visita e ouviu o pleito dos representantes do município. Ele afirmou que a companhia estudará a situação e buscará as causas que têm impedido os peixes de completarem seu trajeto. A prefeita Helena Hermany considera de extrema importância que se encontre uma solução para a questão. "Os relatos que antigos pescadores nos trazem é que quase não há mais peixes no Rio Pardinho, e precisamos encontrar as razões desse desequilíbrio", afirmou.
 
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