O Museu Zoobotânico Augusto Ruschi da Universidade de Passo Fundo, assim como outros espaços, teve que fechar as suas portas para o público externo em razão da pandemia. Foram 18 meses, entre março de 2020 e setembro de 2021, com atividades on-line e sem a presença física de grupos de estudantes. Contudo, nesta semana o espaço reabriu para visitações presenciais com a exposição "Toxina da Natureza".
Antes da pandemia iniciar, o museu configurava entre os dez museus mais visitados no ranking estadual, ficando atrás apenas de outros museus localizados em Porto Alegre, conforme pesquisa divulgada em 2019 pelo Sistema Estadual de Museus. O espaço, ligado ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UPF, mantém coleções de zoologia, botânica, geologia e paleontologia, apoia pesquisas e realiza exposições e ações educativas. São cerca de 37 mil exemplares armazenados no local.
O patrimônio exige atenção constante, principalmente, no controle de temperatura e umidade, o que foi realizado durante todo o período em que esteve fechado para visitação. Desde o início da pandemia, somente atividades direcionadas foram atendidas e diversos eventos virtuais foram realizados. "Apesar de mantermos atividades online, as escolas e alunos de educação infantil e ensino fundamental, que são a maioria dos visitantes do Muzar, dependem muito do contato físico e da ludicidade. Estamos muito ansiosos e felizes pelo retorno das visitas presenciais", revela a responsável técnica do Muzar, a bióloga Flávia Biondo da Silva.
A comunidade e escolas interessadas podem agendar visitas no site www.upf.br/muzar ou pelo telefone (54) 3316-8316. O número de visitantes é de até 20 pessoas por hora.