O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, participou de uma reunião emergencial convocada pelo Comitê Popular em Defesa do Hospital Centenário, realizada na Câmara de Vereadores. Na pauta, o corte de recursos da saúde decidido pelo Governo do Estado que atinge toda a Região Metropolitana.
Pela nova proposta estadual, o Centenário, que hoje recebe R$ 9,3 milhões por ano, passaria a receber R$ 7,3 milhões. O impacto é ainda maior em outros hospitais da região, que perderiam mais de R$ 40 milhões em um ano, como o Hospital de Pronto Socorro, de Canoas e o Hospital Municipal Getúlio Vargas, de Sapucaia do Sul. Ao todo, serão menos R$ 193 milhões para hospitais da região e menos R$ 36 milhões para os hospitais em todo o Estado.
Presente na reunião, o secretário municipal da Saúde, Marcel Frison, falou da preocupação com a perda de outras cidades. "Perguntaram o motivo de eu estar preocupado com os vizinhos. A razão é muito simples. Se os hospitais de Esteio e de Sapucaia do Sul fecharem as portas, a sobrecarga recairá sobre nossos ombros. A pressão virá para nós. Não vivemos em uma bolha", salientou.
Já a presidente da Fundação Hospital Centenário, Lilian Silva, criticou o modelo de corte adotado pelo Estado. "Como gestora, compreendo que haja mudanças na redistribuição de recursos. Porém, não concordo com o modelo adotado pelo governo estadual. O Hospital Centenário perderá recursos. No entanto, continuará com as mesmas responsabilidades, atendendo a mesma população e sendo referência para 25 municípios", alertou.
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