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SAÚDE Notícia da edição impressa de 16 de Agosto de 2021.

Canoas prevê perdas de R$ 256 milhões com redução de repasses

Mudança nos critérios do Estado para distribuição de incentivos pode impactar serviços nos hospitais

Mudança nos critérios do Estado para distribuição de incentivos pode impactar serviços nos hospitais


/Vinicius Thormann/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Com o anúncio da adoção de novos critérios de distribuição de incentivos hospitalares pelo governo do Estado, a prefeitura de Canoas projeta uma perda de R$ 256 milhões até o final de 2024. A redução dos repasses impactará diretamente na assistência prestada no Hospital Universitário de Canoas (HU) e no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Para tentar reverter essa situação, o prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, e o secretário municipal da Saúde, Maicon Lemos, participaram de reunião com representantes do governo do Estado, no Palácio Piratini.

Com o anúncio da adoção de novos critérios de distribuição de incentivos hospitalares pelo governo do Estado, a prefeitura de Canoas projeta uma perda de R$ 256 milhões até o final de 2024. A redução dos repasses impactará diretamente na assistência prestada no Hospital Universitário de Canoas (HU) e no Hospital de Pronto Socorro (HPS). Para tentar reverter essa situação, o prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, e o secretário municipal da Saúde, Maicon Lemos, participaram de reunião com representantes do governo do Estado, no Palácio Piratini.

O encontro, intermediado pelo chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, reuniu prefeitos e secretários de cidades que integram a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal). Em suas falas, os gestores municipais alertaram para os prejuízos que a redução de recursos acarretará aos usuários do SUS, já a partir do próximo mês, inviabilizando os atendimentos. Criticaram, ainda, o fato de os municípios não terem participado da elaboração da proposta.

No Hospital Universitário, por exemplo, são internados, em média, 1.396 pacientes por mês, com o financiamento tripartite (União, Estado e município). Com a redução de repasses em razão da repactuação, esse número poderá reduzir para 336 pacientes/mês. Nos procedimentos, a redução na média mensal seria de 12.165 para 2.928. A situação do HPS de Canoas também é preocupante. O número de internações por mês reduziria de 597 para 80, enquanto os procedimentos cairiam de 649 para 86.

O programa Assistir, lançado no dia 3 deste mês, altera o conceito de repasse de recursos estaduais às instituições hospitalares vinculadas ao SUS no Estado. Está previsto um período de transição entre o atual e o novo sistema, que se iniciaria a partir da competência de setembro de 2021, com pagamento da primeira parcela no mês de outubro.

Ao final da reunião no Piratini, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, concordou em prorrogar por mais uma semana o prazo concedido para que os municípios enviassem suas manifestações ao Estado sobre os valores e dados utilizados no cálculo dos incentivos do Assistir, que levou em consideração os atendimentos realizados no ano de 2019. As respostas devem ser encaminhadas até o dia 23 de agosto.

"O orçamento dos municípios foi elaborado com base nos aportes financeiros que estavam até então previstos. A pandemia ainda não acabou. Seria temerário reduzir o aporte de recursos nesse momento tão delicado e instável da saúde de Canoas e das demais cidades", enfatizou o prefeito em exercício de Canoas.

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