O Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) de Santa Maria completou, no fim de semana, um ano desde que foi apresentado oficialmente e desde que incorporou a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA). As imagens captadas pelas mais de 870 câmeras monitoradas pelo Ciosp e o trabalho articulado entre os servidores das forças de segurança ampliaram as possibilidades de combate ao crime e a outras irregularidades.
De acordo com dados da Polícia Civil, entre 2019 quando Ciosp deu os primeiros passos e 2021, houve redução em índices de furtos e roubos no Município. As informações são referentes ao primeiro semestre de cada ano. Roubos a residências, pedestres e estabelecimentos comerciais, além de furto a veículos foram alguns do índices que apresentaram redução.
Além disso, desde a sua criação, o Ciosp já repassou 273 vídeos com imagens de diferentes pontos de Santa Maria para órgãos de segurança. A população também pôde usufruir diretamente desse serviço. Nesse mesmo período, outras 251 solicitações de imagens foram feitas por cidadãos
"O Ciosp é um orgulho de Santa Maria. Ele é fruto de um esforço da prefeitura, das forças de segurança e da sociedade civil para melhorar a segurança da cidade. Nosso objetivo é seguir cada vez mais qualificando e estruturando o Ciosp para que tenhamos ainda mais condições de cuidar da nossa gente", afirma o prefeito Jorge Pozzobom.
Atualmente, o Ciosp reúne a Guarda Municipal, a Brigada Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil, tanto municipal quanto estadual, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e a Coordenadoria Municipal de Trânsito Urbano (CMTU). Esses são os órgãos que atuam presencialmente no prédio. Logo, eles devem ganhar a companhia do Instituto-Geral de Perícias (IGP), que passará a ter um posto de atendimento no local. Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Receita Federal também trabalham com informações geradas a partir do Centro Integrado.
Para que um o conceito de integração entre as forças de segurança saísse do papel, a prefeitura de Santa Maria liderou a busca por recursos. Nesse processo, o Executivo contou com a parceria da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), através do Conselho Municipal Pró-Segurança Pública (Consepro), da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Santa Maria (Sindilojas), do Ministério Público do Trabalho e dos governos estadual e federal. O investimento para que o antigo prédio da Justiça Militar pudesse servir ao novo propósito girou em torno de R$ 700 mil, entre reformas e aquisição de equipamentos, por exemplo.
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