O prefeito de Parobé, Diego Picucha, esteve em Porto Alegre para uma reunião junto ao presidente da Assembleia Legislativa, Gabriel Souza. Picucha, que também é presidente da Associação dos Municípios do Vale do Paranhana (Ampara), acompanhado de uma comissão, reforçou a contrariedade da intenção do governo estadual em impor o modelo de concessão das rodovias, sobretudo no que tange à região.
A comissão ponderou sobre o formato do plano de concessões de praças de pedágio e levantou os principais anseios quanto ao tema. Segundo Picucha, até agora o Estado não apresentou um estudo técnico ou argumentos convincentes que embasem a transferência da praça de pedágio da ERS-239, que atualmente fica em Campo Bom e seria levado para Parobé. "Seguimos na nossa luta para que o pedágio não se instale em nosso município e isole a nossa cidade, causando um terrível impacto econômico e social no nosso município. Isso atrapalharia ainda mais o desenvolvimento da cidade e da região, que vem sofrendo os impactos negativos da pandemia. Parobé não quer e não aceita o pedágio. A comunidade não pode pagar essa conta", destaca Picucha.
Ainda foram destacados os três pontos principais elencados na audiência realizada pela Ampara no mês passado, com as principais lideranças políticas e de diversos segmentos da sociedade e que não constam no plano de concessões do governo do Estado. Estiveram em pauta, além da questão do pedágio da ERS-239, a não inclusão de duas praças de pedágio na ERS-020 e a inclusão do trecho da ERS-239, entre Riozinho e Maquiné no plano de concessões do governo do Estado.
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