Representantes do movimento "Não ao Aterro - Não ao Lixão" em Viamão participaram de uma sessão na Câmara Municipal de Viamão, com o intuito de retomar a manifestação contra a possível instalação de aterro sanitário no bairro Passo da Areia/ Cantagalo. Na ocasião, o advogado ambiental José Renato de Oliveira Barcelos reiterou que os recursos naturais do município podem sofrer grandes prejuízos com o possível empreendimento.
"Precisamos respeitar o princípio da precaução do direito ambiental. Há um risco significativo à natureza, já exposto em pesquisa da doutora em Geologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Maria Luiza Rosa. Ela estudou a geologia de Viamão e possíveis impactos ambientais do aterro sanitário", pondera Barcelos.
Na sessão plenária da semana passada, a professora Maria Luiza disse que a instalação de um aterro sanitário nas locações pretendidas significa assumir alguns riscos ambientais. "Há possibilidade de vazamentos em consequência a acomodações do terreno. Além disso, há risco de poluição dos recursos hídricos superficiais, com potencial para atingir redes de drenagem com sentido ao Lami (lago Guaíba), Itapuã (lago Guaíba) e nascentes do Rio Gravataí, entre outros impactos", explanou a professora.
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