O Dia Mundial do Doador de Sangue, em 14 de junho, além de celebrar quem se dispõe a ajudar quem precisa, também serve para ressaltar a importância da doação e sensibilizar a população. Em Caxias do Sul, manter os estoques de sangue necessários é um desafio. Em 2020, somente 1,94% da população da cidade doou sangue, e esse foi o maior percentual dos últimos três anos.
Seriam necessárias 1.200 doações mensais pelo menos para os estoques se manterem. Porém, a média atual é de 900 doadores (25% a menos). Nesse ano houve baixa na média de doações e nos últimos três meses os estoques chegaram a níveis críticos. O Hemocentro Regional de Caxias do Sul (Hemocs) atende mais de 1.3 milhão de habitantes em 49 municípios na região nordeste do Rio Grande do Sul.
Segundo Rafael Moreira, assistente social do Hemocs, a doação de sangue não apenas salva vidas, mas o acesso a esse recurso é um direito garantido pelo SUS. "A doação de sangue é um pacto coletivo de solidariedade que salva vidas. O doador não sofre riscos, mas pode mudar a vida daqueles que recebem".
Devido à pandemia, o Hemocs adotou protocolos mais rigorosos em relação à higiene, além de atender apenas quatro pessoas a cada meia hora, criando um ambiente mais seguro para os doadores.
As doações são distribuídas entre diversos casos de pacientes que necessitam de transfusão de sangue, casos de doenças, como câncer ou leucemia; ou cirurgias de grande porte, como a cardíaca. Cada doação, que tem entre 425 e 475 ml, pode ser destinada a até quatro adultos (número que pode aumentar se destinado a crianças). Para doar, é preciso ter mais de 50 kg, estar bem de saúde e ter idade entre 18 e 69 anos.
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