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MUNICÍPIOS Notícia da edição impressa de 29 de Abril de 2021.

Incra identifica e delimita área quilombola em Piratini

Foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira o edital que dá publicidade a um relatório técnico, cujo objetivo é delimitar e identificar a comunidade quilombola da Fazenda Cachoeira, em Piratini. Após a elaboração de estudo sócio-histórico-antropológico e de levantamentos técnicos, entre outras peças exigidas, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) identificou uma área de 339,7 hectares como território a ser regularizado, beneficiando sete famílias da comunidade.

Foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira o edital que dá publicidade a um relatório técnico, cujo objetivo é delimitar e identificar a comunidade quilombola da Fazenda Cachoeira, em Piratini. Após a elaboração de estudo sócio-histórico-antropológico e de levantamentos técnicos, entre outras peças exigidas, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) identificou uma área de 339,7 hectares como território a ser regularizado, beneficiando sete famílias da comunidade.

O nome escolhido pela associação faz referência à geografia da região. O relatório antropológico elaborado por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em 2013, aponta a presença da parentela Rodrigues da Silva, da qual descendem as famílias, nas imediações do Passo do Alfaiate e Serra das Asperezas na passagem do século XIX para o século XX. O estudo é um registro da memória da comunidade. "O território é importante porque nos devolve o que é por direito da gente. Nascemos e vivemos como quilombolas nas terras" afirma Gesiane Rodrigues da Silva, da Associação Serra das Asperezas, que é presidida pela avó Islair Rodrigues da Silva e reúne as famílias da comunidade da Fazenda Cachoeira.

A comunidade foi certificada pela Fundação Cultural Palmares em 2006 e abriu o processo de regularização do território no Incra em 2007. Com a publicação do relatório, o processo avança. Após notificações, interessados terão prazo de 90 dias para apresentar contestações ao relatório. Este é o 24º documento do tipo publicado pelo Incra - o primeiro deste ano. No Rio Grande do Sul, quatro comunidades quilombolas foram tituladas integral ou parcialmente: Casca (Mostardas), Chácara das Rosas (Canoas), Família Silva (Porto Alegre) e Rincão dos Martimianos (Restinga Seca).

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