A Vigilância Ambiental em Saúde de Caxias do Sul iniciou, nesta segunda-feira, o Levantamento Rápido de Índice para aedes aegypti (LIRA). É um método de amostragem que tem como objetivo observar os índices de infestação predial, o índice de densidade nos criadouros inspecionados e quais são os criadouros predominantes do mosquito. A coleta vai até o dia 5 de maio.
Desde o começo do ano, foram identificados 136 focos de aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya em Caxias do Sul. O índice é alarmante em relação ao número de focos notificados em anos anteriores - foram 27 em 2020 e 34 em 2019.
A Vigilância Ambiental emitiu um comunicado em que afirma que as visitas estão acontecendo de forma contínua, de segunda a sábado, de forma peridomicilar (frente, laterais e fundos). Os agentes de endemias estão uniformizados, devidamente identificados, e seguindo os protocolos federal, estadual e municipal de combate à covid-19. A parceria da população é vista como essencial pelos agentes, para que seja passadas orientações para evitar a proliferação do mosquito, como a limpeza do pátio das residências e a identificação e eliminação dos pontos de água parada.
Em um levantamento feito pela Vigilância, o bairro Cruzeiro é o que tem mais focos de mosquito registrados desde o início do ano, com 40 notificações. São José (20) e Reolon (10) são outras duas regiões com maioria dos casos.
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