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PESQUISA Notícia da edição impressa de 19 de Abril de 2021.

Fitoterápico criado no Vale do Taquari recebe patente do INPI

Casca da paineira mostrou ter propriedades capazes de trazer melhoria em quadro de doenças gástricas

Casca da paineira mostrou ter propriedades capazes de trazer melhoria em quadro de doenças gástricas


/Artur Dullius/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A Ceiba speciosa, conhecida popularmente como paineira, é uma árvore de grande porte que pode alcançar até 30 metros de altura. É comum encontrá-la no território gaúcho. O que poucos sabem é que a casca dessa árvore pode esconder um poderoso elemento para o tratamento de doenças gastrointestinais.

A Ceiba speciosa, conhecida popularmente como paineira, é uma árvore de grande porte que pode alcançar até 30 metros de altura. É comum encontrá-la no território gaúcho. O que poucos sabem é que a casca dessa árvore pode esconder um poderoso elemento para o tratamento de doenças gastrointestinais.

A planta nativa das florestas brasileiras e de outras regiões do sul da América Latina motivou uma investigação iniciada na Universidade do Vale do Taquari (Univates) em meados de 2014 e que, em 2021, gerou a segunda patente aprovada na universidade. Os resultados apresentados em pesquisa sobre as propriedades da paineira, usadas em enfermidades em ratos, demonstram que a espécie vegetal possui potencial biotecnológico e farmacológico no tratamento de úlcera e lesões gástricas. Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro tem interesse na utilização de espécies vegetais, devido ao seu potencial como componente terapêutico em medicamentos fitoterápicos.

Os estudos foram realizados em caráter experimental e deram origem a um pedido de registro de patente encaminhado pela Instituição ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2015. Recentemente a patente foi aprovada pelo órgão, o que assegura à Univates a possibilidade de seguir pesquisando as propriedades da casca com a chancela e a propriedade intelectual garantida.

A utilização do fitoterápico na medicina popular é relatada por moradores da região do Vale do Taquari para o tratamento de doenças como úlceras e gastrites. Em busca de metodologias que permitissem avaliar esse potencial benéfico antiulcerogênico, foram também preparados diferentes extratos, como o etanólico, o aquoso e o etnofarmacológico (caseiro). Para investigar o efeito mencionado pela população local que faz uso da planta, o grupo de pesquisa realizou diferentes análises por meio de atividades in vitro (com células humanas) e in vivo para auxiliar na elucidação do mecanismo envolvido.

Apesar dos avanços no desenvolvimento de novos fármacos, as plantas continuam sendo uma alternativa terapêutica importante para o tratamento de várias doenças. Porém, ainda é pequeno o percentual de espécies vegetais estudadas do ponto de vista farmacológico em relação à biodiversidade existente. Neste contexto, os relatos da medicina popular são importantes para a seleção de espécies com potencial terapêutico.

A equipe também explica que o tratamento de doenças gástricas é bastante oneroso, por isso, é importante a pesquisa de novos agentes terapêuticos mais seguros e eficazes e com menor custo. Dentre as vantagens da invenção das pesquisadoras, agora registrada formalmente junto ao governo brasileiro, destaca-se uma dosagem necessária pequena, evitando os potenciais efeitos colaterais que podem ser imediatos ou cumulativos.

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