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CORONAVÍRUS Notícia da edição impressa de 16 de Abril de 2021.

Três variantes do coronavírus são encontradas na serra gaúcha

Linhagens que surgiram no Rio de Janeiro e em Manaus foram percebidas em amostras de quatro cidades

Linhagens que surgiram no Rio de Janeiro e em Manaus foram percebidas em amostras de quatro cidades


/Alexandre Brusa/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Um dos hospitais de referência da serra gaúcha para o tratamento da Covid-19, o Tacchini, de Bento Gonçalves, identificou uma série de pacientes com diagnóstico positivo da doença cujo ciclo de agravamento da doença ocorreu de forma mais precoce. A partir do aumento de casos em outros estados, a instituição tomou a iniciativa de enviar para análise amostras de 11 diferentes casos, a fim de ajudar a identificar possíveis novas cepas de coronavírus na região.
Um dos hospitais de referência da serra gaúcha para o tratamento da Covid-19, o Tacchini, de Bento Gonçalves, identificou uma série de pacientes com diagnóstico positivo da doença cujo ciclo de agravamento da doença ocorreu de forma mais precoce. A partir do aumento de casos em outros estados, a instituição tomou a iniciativa de enviar para análise amostras de 11 diferentes casos, a fim de ajudar a identificar possíveis novas cepas de coronavírus na região.
Ao todo, quatro casos foram identificados como sendo da linhagem P1, chamada como a variante de Manaus, três como variante P2, surgida no Rio de Janeiro, e outros como B 1.1.28, também encontrada no Norte do Brasil. As duas amostras restantes foram consideradas inconclusivas. O hospital enviou amostras de pacientes com moradia fixa em Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Serafina Correia, confirmando a disseminação de variantes virais em diferentes pontos da serra gaúcha.
O sequenciamento do RNA das amostras de SARS-Cov-2 foi realizado pelo Laboratório de Microbiologia Molecular da Universidade Feevale, em Novo Hamburgo (RS),  Segundo a Fiocruz, o agravamento da pandemia no Brasil ocorreu a partir de duas linhagens virais, uma delas a B.1.1.28, identificada inicialmente no Amazonas. Foi ela que, após mutações, originou a variante P.1, encontrada também no Amazonas, e a P2, descrita pela primeira vez no Rio de Janeiro. Ambas são consideradas "variantes de preocupação", e apresentam modificações na proteína spike, estrutura do vírus que se conecta às células humanas.
De acordo com a infectologista do Hospital Tacchini, Nicole Golin, a confirmação da presença das novas variantes reforça ainda mais a necessidade de cuidados preventivos também por parte da população. "Quanto maior a disseminação do vírus, maior a velocidade de replicação viral, e consequentemente, maior a probabilidade de surgimento de novas mutações e variantes. Por isso, é fundamental a continuidade das medidas de prevenção, que são a higienização frequente das mãos, uso de máscara e evitar aglomerações", alerta.
Até o momento, as vacinas disponíveis mostraram boa eficácia sobre as variantes citadas. Um dos produtores das vacinas utilizadas no País, o Instituto Butantã, afirmou que a Coronavac tem sido eficaz no combate às variações do novo coronavírus. Contudo, a infectologista lembra que se a disseminação do vírus seguir no ritmo atual, novas variantes e mutações podem aparecer e afetar a resposta à vacinação, considerada a principal arma para enfrentamento da pandemia até o momento.
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