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SAÚDE Notícia da edição impressa de 14 de Abril de 2021.

Focos do mosquito da dengue disparam em Caxias do Sul

Foram registrados 92 focos do aedes aegypt desde janeiro, número 337% superior ao de todo o ano de 2020

Foram registrados 92 focos do aedes aegypt desde janeiro, número 337% superior ao de todo o ano de 2020


/Marcel Avila/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Se a pandemia trouxe problemas para diversas cidades gaúchas nesse ano, outro surto começa a preocupar Caxias do Sul. Neste ano já foram encontrados 92 focos de aedes aegypti no município, sendo 17 deles de mosquitos adultos. É um acréscimo de 337% sobre 2020, que teve 27 focos. O bairro Cruzeiro é o que registrou o maior número de amostras positivas para as larvas do mosquito, com 25 registros.
Se a pandemia trouxe problemas para diversas cidades gaúchas nesse ano, outro surto começa a preocupar Caxias do Sul. Neste ano já foram encontrados 92 focos de aedes aegypti no município, sendo 17 deles de mosquitos adultos. É um acréscimo de 337% sobre 2020, que teve 27 focos. O bairro Cruzeiro é o que registrou o maior número de amostras positivas para as larvas do mosquito, com 25 registros.
Embora a cidade ainda não tenha registrado neste ano nenhum caso de dengue, o crescimento descontrolado dos criadouros é considerado preocupante. Agentes de saúde dizem que não é o fator ambiental que tem causado essa anormalidade, mas o comportamento da população. "Temos os mesmos eventos, a mesma temperatura, não é uma mudança ambiental. O que temos encontrado, infelizmente, é o descaso das pessoas", relata a diretora técnica da Vigilância Ambiental em Saúde, vinculada à secretaria municipal da Saúde, Sandra Flavia Tonet. Embora os focos de aedes aegypti estejam espalhados pela cidade, praticamente metade se concentra nos bairros Cruzeiro e São José.
Ela relata que, além do aumento das situações tradicionais de água parada, como pratos embaixo de plantas, ferro velho, pneus, entre outros, apareceram casos novos, como falta de manutenção em piscinas, lonas jogadas em cima de algum objeto que formam pequenas poças, roda furada de motocicleta e construções civis paradas por causa da pandemia com tonéis de água sem tampa. Mesmo não sendo uma atribuição da Vigilância, Sandra conta que a equipe já recolheu mais de 200 pneus deixados em via pública. "As orientações não são novas, as pessoas sabem o que precisa fazer, recolher o lixo, não deixar locais com água parada", reforça.
A diretora explica que entre 26 de abril e 5 de maio será feito o Lira, o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti. Ele é realizado quatro vezes por ano, uma meta pactuada em legislação federal. São sorteados quarteirões e todos os bairros da cidade são visitados, para verificar o nível de infestação. "Vamos fazer o levantamento porque é preciso e para saber o índice, mas já podemos afirmar que nossa cidade está infestada pelo mosquito", atesta.
 
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