OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.

JÁ SOU ASSINANTE

Entre com seus dados
e boa leitura!

Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:


QUERO ASSINAR!

Cadastre-se e veja todas as
vantagens de assinar o JC!


Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

COMENTAR |
MUNICÍPIOS Notícia da edição impressa de 12 de Abril de 2021.

Detentos da penitenciária de Santa Maria produzem máscaras

Cerca de 12 mil peças foram criadas pelo grupo de oito pessoas que compõe a oficina de costura

Cerca de 12 mil peças foram criadas pelo grupo de oito pessoas que compõe a oficina de costura


/Guilherme Scapin Borges/divulgação/cidades
A iniciativa que promove a ressocialização de apenados da Penitenciária Estadual de Santa Maria, por meio da confecção de máscaras de proteção facial, tem apresentado números que chamam a atenção. Desde outubro, quando o projeto começou, detentos do regime fechado já produziram cerca de 12 mil peças entre descartáveis e de tecido.

A iniciativa que promove a ressocialização de apenados da Penitenciária Estadual de Santa Maria, por meio da confecção de máscaras de proteção facial, tem apresentado números que chamam a atenção. Desde outubro, quando o projeto começou, detentos do regime fechado já produziram cerca de 12 mil peças entre descartáveis e de tecido.

A oficina é da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) e está inserida em um convênio de trabalho prisional, chamado de Projeto Reintegra. Atualmente, há oito presos que atuam no processo de confecção de máscaras. Eles fazem desde o corte do material até a costura, em máquinas industriais que foram recebidas através da iniciativa.

Antes de ingressar no trabalho, os apenados receberam treinamento. A produção, que já entra no sétimo mês, ocorre de segunda a sexta-feira. "Muitas dessas máscaras foram entregues para a prefeitura, e nós as repassamos aos profissionais que atuam na linha de frente do combate à Covid-19. Temos que agradecer por essa parceria, que é benéfica tanto para os presos quanto para a população de Santa Maria de uma forma geral", afirma o prefeito Jorge Pozzobom.

Atualmente, as máscaras produzidas na penitenciária têm sido destinadas para uso dos servidores e apenados da Susepe, que, com recursos próprios, compra os materiais utilizados em lojas de Santa Maria, o que também contribui para o fomento da economia local.  "Nós estamos produzindo máscaras que salvam vidas. Essa oficina de costura foi montada durante a pandemia, mas, quando a pandemia passar, quem sabe poderemos fornecer outros materiais para a Prefeitura, a exemplo de uniformes escolares, o que seria o nosso sonho", comenta o delegado regional do órgão, Anderson Prochnow.

De acordo com o delegado Prochnow, a oficina de produção de máscaras de proteção facial é composta por apenados do regime fechado, todos homens, selecionados pelo bom comportamento e pela disciplina. Eles passaram por uma entrevista com psicólogas e assistentes sociais da Susepe. A cada três dias de trabalho, suas penas são reduzidas em um dia.

Comentários CORRIGIR TEXTO
CONTEÚDO PUBLICITÁRIO

Leia também

Desde 1996 o Jornal Cidades dedica-se exclusivamente a evidenciar os destaques dos municípios gaúchos. A economia de cada região é divulgada no jornal, que serve também de espaço para publicação de editais de licitação. Entre em contato conosco e anuncie nessa mídia adequada e dirigida às Prefeituras de todo o RS.

Informações e anúncios - Fone: (51) 3221.8633
E-mail: [email protected]


www.jornalcidades.com.br