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PESQUISA Notícia da edição impressa de 09 de Abril de 2021.

Projeto no Vale do Taquari estuda proteínas da clara do ovo

Intenção é a separação de dois elementos que podem ter potencial antimicrobiano em produtos alimentícios

Intenção é a separação de dois elementos que podem ter potencial antimicrobiano em produtos alimentícios


/Louis Hansel/Unsplash/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Uma pesquisa, que se configura como parte da primeira edição do Programa de Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), está sendo desenvolvida numa parceria da Universidade do Vale do Taquari (Univates). O estudo tem em seu escopo o ovo, além da um produto final de interesse para a empresa parceira da universidade que também tenha potencial mercadológico.
Uma pesquisa, que se configura como parte da primeira edição do Programa de Doutorado Acadêmico para Inovação (DAI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), está sendo desenvolvida numa parceria da Universidade do Vale do Taquari (Univates). O estudo tem em seu escopo o ovo, além da um produto final de interesse para a empresa parceira da universidade que também tenha potencial mercadológico.
Lisozima e avidina são duas proteínas presentes na clara do ovo de galinha. O que a pesquisadora Renata Oberherr propõe é a separação por membranas dessas duas substâncias da clara de ovo pasteurizada por meio da técnica de ultrafiltração - processo que garante o isolamento dos compostos de interesse para a pesquisa. Após o isolamento da substâncias, que têm origem orgânica e possuem a capacidade de desencadear reações químicas, Renata espera poder testar o potencial antimicrobiano da lisozima e a da avidina em produtos alimentícios.
"Os consumidores estão cada vez mais críticos quanto à composição dos produtos processados e ultraprocessados", observa ela. Renata comenta que se deparou com uma vasta quantidade de aditivos químicos usados nas indústrias alimentícias para controlar os patógenos, fungos e bactérias, que afetam os produtos industrializados. "A pesquisa surge tendo em vista a mudança de comportamento, tanto dos consumidores quanto das indústrias, em relação ao uso de insumos naturais de menor impacto na saúde e também no meio ambiente".
Os agentes antimicrobianos naturais surgem como uma alternativa para substituir os conservantes químicos. Essas substâncias, segundo órgãos de regulamentação como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são capazes de inibir o crescimento de microorganismos responsáveis pela redução do tempo de prateleira e também dos vetores que promovem intoxicação alimentar. "Normalmente, esses componentes são incorporados nas embalagens ou aplicados diretamente nos alimentos, a fim de garantir uma maior segurança e qualidade sem que haja mudança na sua qualidade sensorial", explica Renata.
Dentre os agentes antimicrobianos disponíveis no ambiente estão as proteínas encontradas no ovo de galinha, representando cerca de 12% do peso total da clara. No entanto, elas precisam estar segregadas para ter suas características antimicrobianas potencializadas, por isso o processo proposto na pesquisa.
A previsão é de que o estudo seja concluído em fevereiro de 2023. A pesquisadora busca identificar, isolar e concentrar proteínas para utilização como antimicrobianos para a indústria de carnes e de leite.
 
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