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PESQUISA Notícia da edição impressa de 06 de Abril de 2021.

UFSM vai receber telescópio dos Estados Unidos para estudo sobre buraco negro

O Space Telescope Science Institute, localizado nos Estados Unidos, anunciou as propostas selecionadas para as observações do ciclo 1 do Telescópio Espacial James Webb (JWST). Apesar de o JWST ser um projeto financiado através da Nasa, agência espacial americana, por países europeus, através da ESA (agência espacial europeia), e pela CSA (agência espacial canadense), por se tratar de um telescópio espacial ele está aberto ao uso da comunidade astronômica em todo o planeta. Grandes avanços científicos são aguardados pelas observações com o telescópio.

O Space Telescope Science Institute, localizado nos Estados Unidos, anunciou as propostas selecionadas para as observações do ciclo 1 do Telescópio Espacial James Webb (JWST). Apesar de o JWST ser um projeto financiado através da Nasa, agência espacial americana, por países europeus, através da ESA (agência espacial europeia), e pela CSA (agência espacial canadense), por se tratar de um telescópio espacial ele está aberto ao uso da comunidade astronômica em todo o planeta. Grandes avanços científicos são aguardados pelas observações com o telescópio.

Dentre as cerca de 250 propostas aprovadas, uma delas foi liderada pelo grupo de Astrofísica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), tendo como investigador principal o professor Rogemar André Riffel, do Departamento de Física da UFSM, em colaboração com a doutoranda em Física, Marina Bianchin e com os pesquisadores Thaisa Storchi-Bergmann e Rogério Riffel, ambos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e também com a pesquisadora Nadia Zakamska, da Johns Hopkins University, dos Estados Unidos. A proposta aprovada visa a estudar o papel de ventos de gás molecular e da radiação, produzidos no disco de acreção (acumulação de matéria na superfície de um astro pela ação da gravidade) no entorno de buracos negros supermassivos no centro de galáxias próximas, na evolução de galáxias, o chamado feedback de núcleos ativos de galáxias.

Com o Telescópio Espacial James Webb, será possível mapear a cinemática do gás molecular morno (com temperaturas de centenas de Kelvins), quente (aproximadamente 2.000K) e ionizado em detalhes sem precedentes. A cinemática do gás molecular morno será estudada a partir da emissão da molécula do hidrogênio no infravermelho médio, região espectral que somente é acessível por telescópios espaciais, já que a atmosfera terrestre bloqueia a maior parte da radiação nessas frequências.

O lançamento do telescópio espacial está planejado para o dia 31 de outubro, e as observações do ciclo 1 devem iniciar em maio de 2022. Foram programadas cerca de 16,2 horas de telescópio para as observações planejadas.

O investimento estimado para a construção e lançamento do telescópio James Webb é de US$ 10 bilhões e o tempo de operação previsto é de cinco anos. A proposta do Grupo de Astrofísica da UFSM corresponde a um investimento de cerca de US$ 3,7 milhões..

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