OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.

JÁ SOU ASSINANTE

Entre com seus dados
e boa leitura!

Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:


QUERO ASSINAR!

Cadastre-se e veja todas as
vantagens de assinar o JC!


Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

COMENTAR |
AGRONEGÓCIO Notícia da edição impressa de 30 de Março de 2021.

Praga traz prejuízos aos produtores de milho em Paraí

Chamado de cigarrinha, inseto atrapalha o desenvolvimento da planta; cerca de 20% da produção foi afetada

Chamado de cigarrinha, inseto atrapalha o desenvolvimento da planta; cerca de 20% da produção foi afetada


/PREFEITURA DE PARAÍ/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Uma praga até então desconhecida surpreendeu negativamente os produtores de milho de Paraí em 2021. Popularmente conhecida como cigarrinha do milho, por atacar apenas essa cultura, a espécie Dalbulus maidis ocorre de forma generalizada na cultura do milho em todo o território nacional e, neste ano, causou prejuízos em diversas plantações da região.
Uma praga até então desconhecida surpreendeu negativamente os produtores de milho de Paraí em 2021. Popularmente conhecida como cigarrinha do milho, por atacar apenas essa cultura, a espécie Dalbulus maidis ocorre de forma generalizada na cultura do milho em todo o território nacional e, neste ano, causou prejuízos em diversas plantações da região.
A cigarrinha é um inseto de cor branco-palha, que se alimenta da seiva da planta de milho e realizada a postura sob a epiderme da folha. Ela é o único inseto-vetor de espiroplasma e fitoplasma, microrganismos que causam o enfezamento-pálido e enfezamento-vermelho, respectivamente. O processo de transmissão ocorre quando o inseto, ao se alimentar de uma planta doente, adquire espiroplasma, fitoplasma, ou ambos simultaneamente. A cigarrinha ao se alimentar da planta sadia inocula o patógeno, iniciando um novo ciclo da doença.
Os primeiros sintomas de enfezamento aparecem principalmente na parte superior da planta, com a descoloração das margens das folhas, seguido de avermelhamento ou amarelecimento e secamento prematuro. As plantas doentes podem ainda apresentarem redução na altura, espigas menores, grãos chochos e proliferação de espigas. A infecção ocorre normalmente nos estágios iniciais do desenvolvimento da planta, apesar disso, os sintomas da doença geralmente se manifestam na fase reprodutiva, após o florescimento do milho. Habitualmente, a cigarrinha migra de lavouras com plantas adultas para lavouras com plantas recém emergidas.
A Emater de Paraí estima que foram cultivados em torno de 3.000 hectares de milho no município, a maioria (2/3 da produção) para silagem. Segundo o extensionista da Emater, Orivaldo Trevisan, há uma perda média geral do município estimada em 20% na produção de silagem, por conta dos ataques da cigarrinha. "As maiores perdas foram registradas nas lavouras que foram semeadas após a estiagem ocorrida em outubro, evento que fez com que a população de cigarrinha se multiplicasse, pois a temperatura elevada, acima de 17ºC à noite de 27º C de dia, favoreceram o desenvolvimento da praga. Tivemos cultivares de milho com nível de suscetibilidade muito bons enquanto outros foram ruins. Quando da percepção dos danos, já era tarde para seu controle, propriedades tiveram perdas muito significativas, maiores se comparadas com a seca ocorrida na safra passada", afirma Orivaldo.
Por ser desconhecida dos produtores locais não houve precauções efetivas para evitar as perdas. "Para prevenir os ataques pela cigarrinha, o produtor deve buscar uma série de cuidados, que começa já na semente. Outra questão muito importante é a eliminação do milho tiguera, que nasce de maneira espontânea. A cigarrinha é hoje a principal praga do milho, pois as perdas podem chegar a 100% em função da época de infecção e da suscetibilidade da cultivar plantada", destaca o extensionista.
 
Comentários CORRIGIR TEXTO
CONTEÚDO PUBLICITÁRIO

Leia também

Desde 1996 o Jornal Cidades dedica-se exclusivamente a evidenciar os destaques dos municípios gaúchos. A economia de cada região é divulgada no jornal, que serve também de espaço para publicação de editais de licitação. Entre em contato conosco e anuncie nessa mídia adequada e dirigida às Prefeituras de todo o RS.

Informações e anúncios - Fone: (51) 3221.8633
E-mail: [email protected]


www.jornalcidades.com.br