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TURISMO Notícia da edição impressa de 25 de Março de 2021.

Entidade prevê demissão em massa de trabalhadores de Gramado e Canela

Protestos de empresários da região pediram pela reabertura das atrações turísticas em bandeira preta

Protestos de empresários da região pediram pela reabertura das atrações turísticas em bandeira preta


/Gerson Sorgetz/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A Associação de Parques e Atrações da Serra Gaúcha (APASG) emitiu um comunicado nesta quarta-feira, no qual prevê a demissão de 1,5 mil colaboradores entre seus 17 associados com o fechamento dos parques e atrativos de Gramado e Canela, devido ao decreto do governo do Rio Grande do Sul. Com a bandeira preta na região, as atrações turísticas da região estão fechadas desde o dia 22 de fevereiro.
A Associação de Parques e Atrações da Serra Gaúcha (APASG) emitiu um comunicado nesta quarta-feira, no qual prevê a demissão de 1,5 mil colaboradores entre seus 17 associados com o fechamento dos parques e atrativos de Gramado e Canela, devido ao decreto do governo do Rio Grande do Sul. Com a bandeira preta na região, as atrações turísticas da região estão fechadas desde o dia 22 de fevereiro.
"O setor terá demissão em massa, desde o operacional até o alto escalão dos empreendimentos. São 1.500 trabalhadores com carteira assinada entre os associados da APASG, e estimamos mais de 2.000 empregos diretos contabilizando não associados. Para evitar essas demissões, os parques e atrativos precisariam reabrir imediatamente", afirma Manoela Costa, presidente da associação.
Segundo Manoela Costa, o setor de parques e atrativos foi o que se manteve por mais tempo fechado desde o começo da pandemia, e mesmo na bandeira vermelha eram proibidos de abrir. Por conta destas restrições, alguns associados fecharam as portas no ano passado, sem a perspectiva de reabertura. "Até o presente momento, os associados conseguiram manter todos os empregos, apesar dos decretos. Mas agora a situação se agravou muito. Sem público o faturamento é zero, enquanto os custos para se manter uma atração turística aberta ou fechada são praticamente os mesmos", explica a presidente.
Com os custos e rescisões de contrato de funcionários, o setor avalia que muitos empreendimentos terão que recorrer a linhas de crédito, o que dificultaria ou até mesmo inviabilizaria uma retomada das atividades. "O fechamento dos parques e atrativos não é apenas um problema deste setor, mas de todo o turismo de Gramado e Canela, que precisa de sua cadeia funcionando para que possa se manter. Hoje, o turismo movimenta 85% da economia em uma região com mais de 100 mil habitantes, e até mesmo a Região Metropolitana de Porto Alegre é afetada, pois a serra gaúcha é responsável por mais de 40% do fluxo do principal aeroporto do Estado", completa.
Na terça-feira, um grupo de empresários ligado ao setor turístico fez protestos em diversas cidades da serra gaúcha. Cidades como Nova Petrópolis, Bento Gonçalves, além de Gramado e Canela tiveram ações, com a exibição de faixas pedindo pela reabertura. O objetivo do grupo foi pressionar o governo do Estado a adotar medidas "mais coerentes do que a simples proibição de funcionamento do setor". Lideranças dos municípios serranos estiveram em Porto Alegre reunidas para tratar do tema.
Os estabelecimentos propuseram a reabertura com a capacidade de 25% de atendimento ao público e 50% de trabalhadores, previstas pela bandeira vermelha no distanciamento controlado. Em nota, o governo do Estado afirmou que está aberto ao diálogo com todos os setores da sociedade. "Entretanto, em razão da pandemia, da alta ocupação de leitos hospitalares e da fila de espera nas UTIs, ressalta que segue em alerta máximo em relação a Covid-19. Por esse motivo, locais públicos e atividades que resultam em possíveis aglomerações estão restritos", disse o comunicado.
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