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SAÚDE Notícia da edição impressa de 22 de Fevereiro de 2021.

Internações em Caxias do Sul cresceram 50% desde o início do mês

A prefeitura de Caxias do Sul alerta para o aumento do número de internações por síndrome respiratória, o que inclui pacientes com Covid-19. Dados parciais já mostram que, nas primeiras semanas de fevereiro, o aumento foi de cerca de 50%. A tendência é de que esse índice aumente nos próximos dias, em função de aglomerações registradas recentemente.

A prefeitura de Caxias do Sul alerta para o aumento do número de internações por síndrome respiratória, o que inclui pacientes com Covid-19. Dados parciais já mostram que, nas primeiras semanas de fevereiro, o aumento foi de cerca de 50%. A tendência é de que esse índice aumente nos próximos dias, em função de aglomerações registradas recentemente.

Outro dado que preocupa é em relação à ocupação das UTIs no município. Em 11/02, a taxa de ocupação nas UTIs do SUS estava em 68% e, uma semana depois (18/02), chegou a 79%. Na rede privada, a ocupação em 11 de fevereiro era de 64% e hoje é de 74%. Esses dados refletem as internações em UTI em geral, não apenas por Covid-19, o que torna a situação ainda mais preocupante.

Na tenda montada em frente à UPA Central, a média de atendimentos diários de pessoas com síndromes gripais não baixa de 100 desde novembro e, até agora, fevereiro já registra média de 108 ao dia. Por isso, a secretaria municipal de Saúde fez um alerta e um apelo para que todos os cuidados para prevenir o contágio sejam mantidos e reforçados, para que os casos possam ser controlados e os sistemas de saúde não entrem em colapso.

"Entendemos que a pandemia se arrasta há quase um ano e que as pessoas podem estar se sentindo cansadas, querendo retomar a normalidade. No entanto, ainda não podemos baixar a guarda porque, com grande circulação de pessoas, consequentemente aumenta a chance de contágio. Por isso estamos fazendo esse apelo, para que cada pessoa nos ajude fazendo a sua parte. Corremos o risco de entrarmos em uma situação igual ou pior à do final do ano passado. Não queremos perder ainda mais vidas", argumenta a secretária, Daniele Meneguzzi.

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