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AGRONEGÓCIO Notícia da edição impressa de 19 de Fevereiro de 2021.

Cultivo da pera traz resultados aos produtores do Vale do Taquari

Artur Girardi, que tem um pomar com 500 pés plantados, começou o cultivo de maneira experimental

Artur Girardi, que tem um pomar com 500 pés plantados, começou o cultivo de maneira experimental


/Emater/Divulgação/JC
Cultivar pera é um desafio que poucos agricultores do Vale do Taquari se propõem, já que a cultura exige mais de 700 horas de frio abaixo de 7ºC para um bom desenvolvimento. Não é por acaso que muitas das variedades são importadas no Brasil. Mas, no município de Pouso Novo, alguns produtores resolveram encaram o desafio e, com o apoio da Emater, investiram na fruta.
Cultivar pera é um desafio que poucos agricultores do Vale do Taquari se propõem, já que a cultura exige mais de 700 horas de frio abaixo de 7ºC para um bom desenvolvimento. Não é por acaso que muitas das variedades são importadas no Brasil. Mas, no município de Pouso Novo, alguns produtores resolveram encaram o desafio e, com o apoio da Emater, investiram na fruta.
Este é o caso do jovem Artur Brock Girardi, que mantém um pomar de um hectare, que conta com 500 pés plantados, na localidade de Forqueta Alta. "A ideia de cultivar pera foi, em alguma medida, experimental", explica Girardi. A família buscou a fruticultura como uma alternativa a mais de renda. "Cerca de 10 anos atrás surgiu a ideia de montar um grupo local para a produção de frutas variadas como cáqui, pêssego, kiwi e goiaba, além da própria pera", recorda o produtor. Após uma visita ao município de Nova Pádua, alguns agricultores implantaram pomares.
Quem permaneceu teve de ter persistência e, além da Girardi, apenas outros dois agricultores de Pouso Novo investem no cultivo. "Eu inicialmente trabalhava na cidade, primeiro numa oficina mecânica, depois em um restaurante", lembra o agricultor. Foi cerca de quatro anos que ele retornou para a propriedade para assumir o pomar que até aquele momento estava abandonado, sem um manejo adequado ou sem os cuidados que pudessem trazer um resultado efetivo em termos de produtividade.
O recomeço, com a análise e posterior correção do solo, execução das podas de forma correta, aplicação de produtos para controles de pragas e doenças e implantação de coberturas verdes, entre outras medidas, surtiu efeito já que na safra de 2019 foram colhidas uma média de 2,5 toneladas da fruta. A maioria da variedade Keiffer, que é mais resistente, sendo adequada tanto para doces quanto para o consumo in natura. "Nesta safra espero colher de seis a sete toneladas", comemora Girardi, que tem mercado garantido não apenas em Pouso Novo, mas em outros municípios da região, inclusive Lajeado.
O bom preço pago ao agricultor - cerca de R$ 4 por quilo - motiva a prosseguir, tanto que a família já implantou pomares com outras frutas, caso do pêssego. Para o agricultor, as visitas constantes a outros produtores, aliado à busca por conhecimento em cursos, capacitações e vídeos na internet têm ampliado os saberes no manejo da fruta. "É claro que, se o clima ajudar, fica ainda melhor", sorri o jovem, que não esconde a torcida pelo frio.
 
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