Uma audiência pública aprovou a implantação de um aterro sanitário em São Borja. A iniciativa da audiência foi da empresa empreendedora, PGR e da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), com apoio da prefeitura. Trata-se de uma ação aguardada há anos no município e que representará a cessação definitiva de uso do Lixão instalado no bairro do Passo, resolvendo um passivo ambiental histórico.
O aterro sanitário será implantado em área de 83 hectares, em região próxima à chamada Faixa dos Trilhos e da localidade de Nhu-Porã. O promotor público, Felipe Teixeira, que responde pelo Ministério Público nas questões de meio ambiente, acompanhou a audiência e aprovou a implementação do projeto. Inicialmente, a Fepam dará licença preliminar e em seguida, a definitiva, para a execução das obras, o que deve ocorrer em algumas semanas.
O prefeito em exercício Roque Feltrin lembrou que, hoje, São Borja desembolsa cerca de R$ 2 milhões por ano para levar o lixo descartado na cidade até o aterro sanitário de Giruá, a 250 quilômetros. Ressalta que, com o aterro no município, além de evitar esse gasto vultoso, será possível a geração de receitas. Isso acontecerá com a vinda de resíduos para São Borja de municípios da região.
A expectativa é de atrair rejeitos de municípios como Itaqui, Uruguaiana, Unistalda, Santiago, Alegrete e São Francisco de Assis. "A exemplo do que ocorre atualmente em Giruá, poderemos receber, mensalmente, 500 toneladas de resíduos, com incremento significativo em relação à receita de Imposto sobre Serviços (ISS)", ressalta o prefeito.
Outra iniciativa em andamento diz respeito a uma solução definida para o passivo ambiental, há décadas, representado pelo Lixão no bairro do Passo. A empresa Gaia, contratada pela prefeitura, elaborou projeto e agora a área do Lixão será recuperada.