A situação dos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil em Hulha Negra mais uma vez gerou reclamações de trabalhadores. Essa situação se repete há pelo menos oito anos, já que o banco não tem agência na cidade. Com base nesses fatos, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé, Luiz Carlos Cabral reuniu-se com o gerente geral do Banco do Brasil em Bagé, Robson Borowski da Silva.
O problema mais recente ocorreu no dia 7 de janeiro, quando os trabalhadores do Pampeano Alimentos tiveram problemas para sacar o pagamento por problemas nos terminais - que não disponibilizavam cédulas depois das 17h. No outro dia, o problema seguia em um dos equipamentos e o outro estava estragado, mas o conserto foi providenciado.
O gerente relatou que a ideia é trocar o local onde estão os terminais, passando para o espaço onde é a atual rodoviária de Hulha Negra. "Não houve falta de dinheiro nos terminais, mas existem problemas para a manutenção dos equipamentos. Quando a sujeira fica concentrada no terminal de saída das cédulas, aí realmente o dinheiro não sai", explicou Róbson da Silva.
A intenção do Banco do Brasil é montar um posto de atendimento em Hulha Negra, com um funcionário terceirizado para atender à demanda da comunidade. O gerente relatou que a maior preocupação é com a manutenção dos terminais, avaliados cada um em R$ 75 mil. Em 2020, houve a troca dos equipamentos, mas em pouco tempo os aparelhos começaram a apresentar problemas de travamento.
Assim que a prefeitura ceder o espaço e assinar o contrato com a instituição financeira, imediatamente o banco irá tomar as providências necessárias para instalação dos equipamentos.