O secretário da Saúde de São Leopoldo, Marcel Frison, apresentou o plano municipal de vacinação contra a Covid-19 no município. O plano, que já havia sido criado, foi ajustado a partir dos anúncios dos Instituto Butantan e do Ministério da Saúde sobre o pedido de uso emergencial do imunizante. Idosos em instituições de longa permanência, profissionais de saúde e indígenas terão prioridade. A primeira etapa deve ser iniciada no final de janeiro
"Dependemos do governo federal e da sua distribuição, mas São Leopoldo, por sua parte, já tem a estratégia montada com 18 salas de vacinação, unidade móvel e pontos de apoio nas regiões do Orçamento Participativo. Seguindo o modelo do que fizemos na vacina H1N1, vamos implantar sistema drive thru", ressaltou Frison.
A estimativa é de que São Leopoldo necessite de 30.700 doses para cumprir a primeira etapa dos grupos prioritários. Como são exigidas duas aplicações, o número de doses chega a 61.400. A segunda aplicação se estende até abril. Estão contemplados idosos, população indígena, profissionais de saúde dos setores público e privado e idosos em instituições de longa permanência nesta primeira fase.
Diante das indefinições quanto à compra da vacina, o prefeito Ary Vanazzi esteve em São Paulo no mês passado, onde assinou um protocolo de intenções com o governo paulista para adquirir a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. São Leopoldo também ingressou na Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal) para negociar a forma de aquisição das doses por meio de consórcio. Para isso, o município contingenciou R$ 5 milhões da secretaria da Saúde para a aquisição de 87 mil doses, conforme a disponibilidade do instituto.
Desde 1996 o Jornal Cidades dedica-se exclusivamente a evidenciar os destaques dos municípios gaúchos. A economia de cada região é divulgada no jornal, que serve também de espaço para publicação de editais de licitação. Entre em contato conosco e anuncie nessa mídia adequada e dirigida às Prefeituras de todo o RS.