Em seu primeiro ato de gestão, o prefeito de Nova Petrópolis, Jorge Darlei Wolf enviou à Câmara de Vereadores um projeto de lei que propõe a redução média de 15% na remuneração de cargos comissionados. Aliada a outras medidas, a proposta apresentada deve gerar uma economia anual de, aproximadamente, R$ 850 mil aos cofres públicos.
O prefeito solicitou tramitação do projeto em regime especial e convocou os vereadores para uma sessão extraordinária. "Trata-se de uma economia extremamente significativa para a realidade de Nova Petrópolis, mas é muito importante frisar que com ela, não estaremos abrindo mão da qualidade dos serviços prestados à comunidade", salientou
De acordo com o projeto enviado ao Legislativo, em média, os salários dos cargos comissionados serão reduzidos em 15%. Até então, a classificação dos CCs variava de 1 a 8. Pela nova legislação, a classificação irá até 11, mas com salários limitados ao que era o antigo padrão 8.
Além disso, está sendo proposto um reescalonamento em diversos cargos, o que inclui uma nova organização administrativa do quadro de servidores e a eliminação de discrepâncias. Estão sendo extintos 18 cargos e outros 18 serão criados, mas nem todos serão ocupados inicialmente. "A economia que prevemos ocorrerá mesmo com a ocupação de todos os cargos existentes e novos. Ou seja, inicialmente iremos poupar mais do que o projetado por não ocupar todos os cargos de confiança disponíveis no quadro", destacou o prefeito.
Entre os cargos a serem extintos estão os de secretário adjunto da Fazenda e secretário adjunto da Administração. Já entre os novos cargos, destaque para o de coordenador especial de práticas ambientais, vinculado à secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, e o de coordenador especial para a indústria e do comércio, vinculado à Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio. Por enquanto, ambos permanecem sem ocupação.
Além disso, o vice-prefeito, Martim Wissmann, receberá salário apenas de secretário de Saúde. Desta forma, serão economizados em torno de R$ 90 mil ao ano. Também está sendo padronizado o valor das funções gratificadas (FGs). "Hoje o percentual que pode ser pago como FG varia entre 41% e 53%. Estamos propondo uma faixa única, de 43% para todos", completou Darlei.