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PATRIMÔNIO Notícia da edição impressa de 18 de Dezembro de 2020.

Restauro de prédio histórico de Novo Hamburgo será concluído

Antigo Lar da Menina, em Hamburgo Velho, será utilizado para revitalizar parte da área do Centro Histórico

Antigo Lar da Menina, em Hamburgo Velho, será utilizado para revitalizar parte da área do Centro Histórico


/LU FREITAS/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A prefeitura de Novo Hamburgo apresentou a conclusão das obras de restauração do prédio histórico conhecido como Lar da Menina, no bairro Hamburgo Velho. As intervenções estão com pendências há quase 10 anos. 
A prefeitura de Novo Hamburgo apresentou a conclusão das obras de restauração do prédio histórico conhecido como Lar da Menina, no bairro Hamburgo Velho. As intervenções estão com pendências há quase 10 anos. 
O prédio abrigará a estrutura administrativa da secretaria municipal de Cultura, que hoje funciona no Centro de Cultura, justamente para levar mais atividades e proporcionar circulação de mais pessoas no Centro Histórico de Hamburgo Velho, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), incluindo o imóvel, em 2015.  Localizada na avenida Maurício Cardoso, a edificação de 1.070 metros quadrados consiste em um prédio de quatro andares e um anexo de três. O investimento total foi de cerca de R$ 2 milhões oriundos de recursos próprios da prefeitura.
"O antigo Lar da Menina é um exemplo de resgate e fico muito feliz de trazer de volta um pedacinho do passado para a população. Os profissionais envolvidos foram muito dedicados e tudo foi acompanhado por técnicos do Iphan", lembrou Raizer Ferreira, secretário de Obras Públicas, Serviços Urbanos e Viários, pasta que executou as obras.
As melhorias no prédio principal, com mais de 677 metros quadrados, incluíram a colocação de esquadrias na fachada, revestimentos e pinturas internas, forros, novo reboco e pintura, instalações elétricas, hidráulicas e de ar-condicionado, bem como pavimentações internas e elevador, além da conexão de 92,63 metros quadros com o prédio anexo, de 299,93 metros quadrados.
Em fevereiro de 2014, foi paralisada depois de deflagrada a Operação Capivara, que apurou supostas fraudes em licitações de construtoras, incluindo a que era responsável pela obra. Logo depois, o contrato com a empresa foi anulado e a restauração permaneceu interrompida. Após tratativas e encontros com técnicos do Iphan e também com o Ministério Público, em abril de 2019 a obra foi retomada, depois de quase seis anos de paralisação.
A prefeita, Fátima Daudt, garantiu que 'ninguém irá acabar com a cultura enquanto ela estiver administrando a cidade'. "A frase - o difícil, fazemos na hora; o impossível pode demorar um pouco mais - pode muito bem caracterizar o que fazemos. A cidade também precisa de cultura, além de educação, segurança, saúde. Vamos lutar por tudo, pois Novo Hamburgo merece", disse a prefeita, lembrando ainda o fato de Novo Hamburgo ter o Conselho Municipal de Educação mais antigo do Brasil
As atividades no prédio iniciaram no final do século XIX, em 1886, quando Jacob Kroeff vendeu sua propriedade para as irmãs Lina e Amália Engel para a estruturação de uma escola de internato feminino voltado a moças evangélicas. A iniciativa oferecia às alunas uma sólida formação moral e cristã, além de prepará-las para os encargos do lar e orientá-las como futuras mães. Em 1895, as irmãs doaram o prédio ao Sínodo Evangélico Rio Grandense (hoje IECLB) e até 1932 na edificação funcionou a Sociedade Fundação Evangélica no Hamburgerberg.
 
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