A Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) realizaram uma assembleia para tratar do projeto de videomonitoramento e cercamento eletrônico da região. A intenção é que ele seja protocolado ainda neste ano na secretaria da Segurança Pública do Estado.
Responsável pelo projeto-básico, a empresa que vai executar a instalação das câmeras esteve representada pelo advogado e coronel da reserva Everton Oltramari. Ele destacou que as prefeituras cada vez mais têm se envolvido com a pauta, pois são cobradas pelas comunidades. "Percebemos um avanço do crime organizado para o interior do Estado. Uma região segura atrai investimentos, grandes empresas. A integração do Vale do Rio Pardo com câmeras e tecnologias padronizadas e unificadas será muito positiva. Apresentamos um projeto-básico, mas o tamanho dele vai depender muito da adesão dos empresários e da comunidade", afirmou Oltramari.
"Todos os nossos esforços estavam sendo direcionados ao combate do novo coronavírus. Por isso, o projeto de cercamento eletrônico ficou em espera. Fizemos a apresentação final do projeto-básico, pioneiro e inédito no Estado, pois envolve o cercamento de toda a região do Vale do Rio Pardo. Pretendemos, até o final do ano, protocolar ele para que possamos ser contemplados pelo Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública", afirmou o prefeito de Pantano Grande e presidente do Cisvale, Cassio Nunes Soares.
Ao final da implantação, a intenção é que o Vale do Rio Pardo tenha 754 pontos de coleta de imagens, entre câmeras de videomonitoramento e equipamentos de leitura de placas. A estimativa é que 150 já existam nos municípios, e outros 74 foram instalados com recursos de emenda parlamentar da bancada gaúcha no Congresso e da Consulta Popular. Assim, seriam necessários mais 530, previstas em três fases de execução, em um valor total de R$ 21,2 milhões.
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