O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal sancionou a lei que institui a Política Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação do município. A finalidade é estimular a inovação, a pesquisa científica e tecnológica e o empreendedorismo de inovação por meio da criação de um ambiente favorável à produção intelectual, visando contribuir com o processo de desenvolvimento econômico e social da cidade. 

A nova norma tem como objetivos acelerar o desenvolvimento econômico, social e ambiental do município; incentivar as atividades tecnológicas e de inovação, bem como a produção científica; ampliar a competitividade do município e das empresas nele instaladas e criar um ambiente de inovação em Esteio. "Com essas diretrizes, poderão vir, daqui para frente, incubadoras tecnológicas, incentivo a start-ups e muitos outros avanços que vão fazer com que o futuro da nossa cidade seja cada vez melhor", ressaltou Pascoal.

Através da lei, foram estabelecidos três mecanismos para alcançar as propostas da Política municipal: o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fundo Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação e unidades de governança estratégica. O Conselho é o órgão colegiado responsável por auxiliar na execução e no acompanhamento da política de ciência, tecnologia e inovação. Ele será constituído por representantes do poder público, de instituições de Ensino Superior e de escolas técnicas com sede na cidade

O Fundo Municipal, por sua vez, tem como finalidade apoiar planos, estudos, projetos, programas, serviços tecnológicos e de engenharia, capacitação de recursos humanos nas áreas da tecnologia e empreendedorismo de inovação, eventos e outras ações relacionadas à execução da política. Os recursos poderão vir de transferências oriundas da União, do Estado ou do município, de consórcios, convênios ou contratos firmados com pessoas físicas ou jurídicas, doações, entre outras formas.

Além disso, Esteio poderá criar, quando da implantação de projetos de longa duração em ciência, tecnologia e inovação, unidades de governança estratégica para cada uma das iniciativas. A ideia é que elas facilitem o processo de governança dos seus respectivos projetos, principalmente por meio da articulação entre setor público, privado e academia.