Teve início nesta semana a segunda etapa do programa "Nenhuma Casa sem Banheiro", do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS), em Lajeado. Nesta etapa do programa desenvolvido pela Univates, em parceria com a Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Vale do Alto Taquari (Seavat), a secretaria de Planejamento (Seplan) e a secretaria do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sthas), as três arquitetas selecionadas visitam as residências. Elas serão responsáveis por realizar e acompanhar a execução dos projetos.
O objetivo do programa é viabilizar a promoção de melhorias sanitárias domiciliares, por meio de projetos executados por arquitetos e urbanistas. Inicialmente, o programa selecionou nove famílias de baixa renda em Lajeado para realizar reformas sanitárias. Uma das residências que irá receber a reforma é a de Noemi Silva dos Santos, 67 anos. Moradora do bairro Santo Antônio, ela conta que o auxílio do projeto permitirá uma melhor qualidade de vida para sua família. "Ao todos, somos em seis na casa, eu e mais cinco netos. Como só temos um banheiro, acaba sendo complicado em alguns horários do dia. Com o auxílio do programa, isso vai melhorar bastante, o que me deixa muito feliz", relata.
O "Nenhuma Casa sem Banheiro" é investimento de mais de R$ 500 mil realizado pelo CAU/RS, devendo beneficiar cerca de 11 mil famílias gaúchas de baixa renda. Lançado em junho deste ano, o programa tem como objetivo viabilizar a promoção de melhorias sanitárias domiciliares por meio de projetos executados por arquitetos e urbanistas.
O projeto faz parte de um conjunto de iniciativas de combate à Covid-19 que foram aprovadas durante a 108ª Plenária do CAU/RS, realizada em formato on-line. Em Lajeado, são nove banheiros inscritos, tendo as famílias sido pré-selecionadas pela prefeitura, de acordo com critérios estabelecidos em razão de problemas atuais como falta de acessibilidade, instalações precárias e insalubridade.
Para o estudante Bruno André Frohlich, a participação no programa agrega muito para sua vida profissional. "Estou muito feliz em poder participar do projeto. Estou conhecendo famílias com uma realidade totalmente diferente da que estamos acostumados, e posso perceber que cada pessoa se adapta ao local e às condições em que ela vive. Pela extensão, fico responsável por fazer todo o intermédio entre as frentes envolvidas, além de dar suporte para que possamos realizar as ações junto a essas famílias", destaca o estudante.