Três novas estações meteorológicas foram instaladas nos municípios de São Borja, Bossoroca e Jaguari. Elas vão fazer o monitoramento das condições climáticas em tempo real. Até dezembro, vão ser 20 estações espalhadas no Estado, gerando dados diversos sobre umidade, temperatura, vento, chuva, radiação, entre outros.
As estações estão sendo instaladas em regiões onde ocorreram registros de deriva do agrotóxico 2,4D e são fruto de uma parceria entre a secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Ministério Público Estadual e empresas de herbicidas. Além de parcerias locais com prefeituras, universidades e sindicatos. "Uma rede de estações, quanto maior ela for, melhor serão as informações geradas por ela. Então, além das estações ajudarem a monitorar as condições ideais para fazer a aplicação do 2,4D e qualquer outro produto fitossanitário, elas vão melhorar o monitoramento agroclimático do estado, disponibilizando assim uma informação mais segura para o produtor do Rio Grande do Sul', afirma o metorologista Flávio Varone.
Até o fim da semana devem ser instaladas as estações de São Francisco de Paula e Caxias do Sul. A estação deve gerar dados para o projeto do Lúpulo, que terá a duração até agosto de 2021 e consiste na realização de ações em seis propriedades rurais. As duas últimas estações a serem instaladas são nos municípios de Porto Vera Cruz e Aceguá.
A partir da instalação das estações meteorológicas, o Rio Grande do Sul terá nos próximos meses um sistema próprio que vai gerar informação de tempo e clima. "Vamos gerar, os mais diversos produtos como monitoramento da ferrugem da soja, algum produto para o arroz, a oliveira, a uva, entre outras culturas", afirma Varone. O sistema estará disponível gratuitamente para o produtor gaúcho através do site da secretaria.