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SAÚDE ANIMAL Notícia da edição impressa de 05 de Novembro de 2020.

Estudo propõe eliminar agulhas para vacinação de porcos

Mudança na forma de imunização dos animais ajudaria a resolver problema sanitário aos produtores

Mudança na forma de imunização dos animais ajudaria a resolver problema sanitário aos produtores


/ANA PAULA APRATO/ARQUIVO/JC
Um estudo realizado na Universidade de Passo Fundo (UPF), capitaneado pelo professor Rafael Frandoloso, docente dos cursos de Medicina Veterinária e Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF), em parceria com pesquisadores da Cumming School of Medicine, University of Calgary, do Canadá e da AFK Imunotech, empresa de Passo Fundo busca trazer inovação para a vacinação humana. A pesquisa chamada de "Prova de conceito de uma vacina de micropartículaadministrada pela via oral sem agulha capaz de prevenir a colonização natural" busca acabar com o uso de agulhas na hora da imunização.
Um estudo realizado na Universidade de Passo Fundo (UPF), capitaneado pelo professor Rafael Frandoloso, docente dos cursos de Medicina Veterinária e Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF), em parceria com pesquisadores da Cumming School of Medicine, University of Calgary, do Canadá e da AFK Imunotech, empresa de Passo Fundo busca trazer inovação para a vacinação humana. A pesquisa chamada de "Prova de conceito de uma vacina de micropartículaadministrada pela via oral sem agulha capaz de prevenir a colonização natural" busca acabar com o uso de agulhas na hora da imunização.
Frandoloso ressalta que a indústria farmacêutica está trabalhando para tornar o processo de imunização mais seguro, e um dos caminhos seria eliminar as agulhas. "Nesse sentido, em nosso trabalho demonstramos que tanto a via intradérmica (pele) como a mucosa oral são excelentes locais para induzir respostas imunológicas efetoras. No entanto, a mucosa oral é altamente tolerogênica, e por tanto, a formulação vacinal precisa ser pró-inflamatória para burlar a tolerância aos antígenos (alimentares e derivados de microrganismos) que normalmente entram em contato com essa mucosa", ressalta.
De acordo com Frandoloso, as vacinas comerciais disponíveis para prevenção da doença de Glässer (foco do grupo) foram projetadas para serem administradas pela via intramuscular, ou seja, mediante o uso da agulha. Segundo ele destaca, o uso de agulhas durante a vacinação de animais de produção (suínos e bovinos, por exemplo) é um ponto crítico sanitário já que, embora recomendando, na prática, mais de um animal é vacinado com a mesma agulha, o que não ocorre em cães/gatos e na medicina humana. "Essa prática favorece a transmissão de doença, especialmente, de patógenos que estejam circulando no sangue", destaca.
Segundo ele, muitas infecções bacterianas importantes se desenvolvem após a colonização inicial do trato respiratório superior do hospedeiro, e a prevenção da colonização poderia não apenas prevenir a doença, mas também eliminar o reservatório de patógenos que residem exclusivamente naquele nicho ecológico; e consequentemente, impedir a sua transmissão. Com esse problema em mãos, o estudo foi desenhado para fornecer uma prova de conceito de um novo método de imunização sem agulha, capaz de controlar ou eliminar a colonização bacteriana e prevenir, consequentemente, uma importante doença de interesse veterinário.
Para conseguir isso, uma formulação vacinal baseada em micropartículas inteligentes foi desenvolvida e administrada logo abaixo da camada de células epiteliais da mucosa oral, onde levaria a uma resposta imune robusta. Essa mesma formulação, foi aplicada na derme (uma camada da pele onde residem tipos específicos de células dendríticas) e no espaço intramuscular de outros grupos experimentais. A figura abaixo explica o processo.
 
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