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MEIO AMBIENTE Notícia da edição impressa de 05 de Novembro de 2020.

Estudo avalia espécies de animais em área de Morro Reuter

Ao longo de um ano de pesquisa, foram observadas 13 espécies de mamíferos, como o bugio-ruivo

Ao longo de um ano de pesquisa, foram observadas 13 espécies de mamíferos, como o bugio-ruivo


/ALEXANDRE SITA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Um estudo realizado pela Universidade Feevale está fazendo um levantamento de mamíferos no município de Morro Reuter. A pesquisa realiza o mapeamento em uma área de propriedade particular, bem preservada, classificada como Floresta Estacional Semidecidual, inserida no bioma Floresta Atlântica que ainda resiste no município.
Um estudo realizado pela Universidade Feevale está fazendo um levantamento de mamíferos no município de Morro Reuter. A pesquisa realiza o mapeamento em uma área de propriedade particular, bem preservada, classificada como Floresta Estacional Semidecidual, inserida no bioma Floresta Atlântica que ainda resiste no município.
Ao longo de um ano de pesquisa, foram observadas 13 espécies de mamíferos, sendo três espécies exóticas e dez espécies silvestres, registradas para a área. Entre as espécies de mamíferos observadas, detectou-se a presença de algumas consideradas vulneráveis, como Leopardus guttulus (gato-do-mato-pequeno) e Alouatta guariba clamitans (bugio-ruivo).
O estudo é realizado por Alexandre Sita e coordenador pelo professor Marcelo Pereira de Barros. O acadêmico conta que o diferencial da pesquisa é trabalhar, especificamente, com a fauna de mamíferos, que é um grupo muito importante, ecologicamente falando, e que está diminuindo nas florestas. "O processo de degradação sobre fragmentos florestais reflete na dinâmica e manutenção das relações biológicas desses animais", destaca Sita.
Para obter esses registros, Sita utilizou métodos como armadilhas fotográficas, análises visuais em busca de vestígios como fezes, pelos, pegadas e tocas e utilizando o censo visual e vocalização. "O objetivo foi fazer o levantamento dessas espécies, o que permite a obtenção de dados importantes que podem ser utilizados para se propor estratégias de conservação do local. Também pode-se revelar como essas espécies estão se adaptando ao avanço antrópico", explica o acadêmico.
O professor Barros destaca que é preciso formar biólogos com conhecimento e aptidão para trabalhos práticos em campo. "A Biologia tem uma grande área de atuação, que é a conservação da biodiversidade. Nossos ecossistemas, nossa flora e nossa fauna estão muito ameaçados. Trabalhos de monitoramento de fauna nativa são extremamente importantes, pois revelam como está a situação das espécies no seu ambiente natural", afirma. "O trabalho do Alexandre está sendo desenvolvido em uma área bastante próxima da região metropolitana de Porto Alegre, e os resultados são bastante animadores, pois demonstram que, apesar das pressões antrópicas, se mantivermos alguns fragmentos com vegetação preservados, conseguimos manter os animais", finaliza.
 
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