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PESQUISA Notícia da edição impressa de 04 de Novembro de 2020.

Estudo da UFSM apresenta primeiro cérebro completo de dinossauro

Esqueleto do réptil foi encontrado há quatro anos em expedição

Esqueleto do réptil foi encontrado há quatro anos em expedição


/Márcio L. Castro/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Um estudo publicado no periódico europeu Journal of Anatomy apresentou a reconstrução do cérebro de um dos dinossauros mais antigos do mundo. O estudo foi realizado por paleontólogos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidade de São Paulo (USP)
Um estudo publicado no periódico europeu Journal of Anatomy apresentou a reconstrução do cérebro de um dos dinossauros mais antigos do mundo. O estudo foi realizado por paleontólogos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da Universidade de São Paulo (USP)
 Até pouco tempo atrás não existiam neurocrânios completos e bem preservados dos mais antigos dinossauros do mundo, os quais são encontrados no Sul do Brasil e na Argentina. Entretanto, em 2015, o paleontólogo Rodrigo Temp Müller descobriu um esqueleto fossilizado quase completo no município de São João do Polêsine, na região central do RS. Este esqueleto com cerca de 233 milhões de anos pertence a um pequeno dinossauro chamado de "Buriolestes schultzi" e apresenta um neurocrânio muito bem preservado. A partir dessa estrutura, os pesquisadores puderam reconstruir o primeiro cérebro completo de um dos dinossauros mais antigos do mundo.
O cérebro do réptil é relativamente pequeno, com cerca de 1,5 gramas, ligeiramente mais leve do que uma ervilha. Além disso, a forma do cérebro apresenta um padrão bastante primitivo, lembrando o de um crocodilo. A presença de certas estruturas bem desenvolvidas na região chamada de cerebelo indica que a espécie foi uma caçadora capaz de rastrear suas presas fazendo uso de uma visão aguçada. Por outro lado, a capacidade olfativa do dinossauro parece não ter sido muito desenvolvida.
O estudo do cérebro de animais extintos ajuda a entender os seus hábitos comportamentais. Entretanto, tecidos moles, como o cérebro, geralmente não se preservam por muito tempo. Portanto, para reconstruir a forma do cérebro de animais fossilizados, os pesquisadores analisam as cavidades do crânio com auxílio de tomografias computadorizadas. Para isto, é necessário que a região do crânio chamada de neurocrânio esteja bem preservada, pois é ela que envolve o cérebro. Participaram da pesquisa José D. Ferreira, Flávio A. Pretto, Leonardo Kerber (UFSM) e Mario Bronzati (USP).
 
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