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CONSUMO Notícia da edição impressa de 23 de Outubro de 2020.

Caxias do Sul tem menos inadimplentes do que em 2019

Queda foi de 13 mil devedores; auxílio emergencial e comportamento das famílias ajudaram no resultado

Queda foi de 13 mil devedores; auxílio emergencial e comportamento das famílias ajudaram no resultado


/MARCOS NAGELSTEIN/JC
O Sindilojas Caxias, a partir de dados do Boa Vista SCPC, maior banco de informações de crédito do Estado e do País, constatou que o número de inadimplentes em Caxias do Sul caiu em 2020, considerando o mesmo período de 2019. São 13 mil inadimplentes a menos, considerando que, em 2019, eram 125 mil e hoje são em torno de 112 mil devedores.
O Sindilojas Caxias, a partir de dados do Boa Vista SCPC, maior banco de informações de crédito do Estado e do País, constatou que o número de inadimplentes em Caxias do Sul caiu em 2020, considerando o mesmo período de 2019. São 13 mil inadimplentes a menos, considerando que, em 2019, eram 125 mil e hoje são em torno de 112 mil devedores.
De acordo com projeções, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolherá 5,0% em 2020 - maior retração para um único ano em toda a série histórica, iniciada em 1901. Apesar do tombo projetado para a atividade econômica, os índices de restrição ao crédito apresentaram declínio nos últimos meses. Nessa situação, o desafio é entender como a inadimplência pode ter caído em plena crise.
O município de Caxias do Sul, por exemplo, registrou a perda de 6.594 vagas formais de trabalho no setor privado entre janeiro e agosto de 2020, considerando o saldo entre admissões e desligamentos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Entre os principais destaques negativos setoriais estão os serviços (-2.417), indústria (-2.384) e comércio (-1.477).
Oscar Frank, economista-chefe da CDL POA, fundadora da Boa Vista SCPC, defende que quatro elementos ajudam a explicar esse fenômeno. Entre eles, estão o "coronavoucher", considerando que o auxílio emergencial mais do que compensou o impacto da recessão sobre a massa de salários. Ele acrescenta à lista o comportamento previdente das famílias, já que, em cenários caracterizados pela incerteza, o consumidor costuma guardar recursos como precaução.
Segundo ele, os dados de captação da caderneta de poupança comprovam a tese, pois os depósitos têm superado as retiradas como nunca antes visto desde março: "Quanto mais difícil for antever o futuro, menor é o estímulo para o gasto com bens e serviços hoje", pontua. Além disso, essa "sobra" acaba, em determinadas circunstâncias, direcionada para a quitação de dívidas. Frank aponta também a redução da taxa Selic, pois com a queda dos juros básicos, os devedores conseguem renegociar seus débitos a um custo inferior.
Outro fato é que, no pior momento da pandemia, os bancos permitiram o adiamento dos pagamentos por 60 dias.  O economista afirma também que muitas empresas aumentaram os investimentos em estruturas de cobrança e no desenvolvimento de produtos para reaver os valores em atraso e, inclusive, flexibilizaram suas políticas de crédito, com o intuito de fortalecer o relacionamento com os clientes.
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