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AGRONEGÓCIO Notícia da edição impressa de 21 de Outubro de 2020.

Quebra na safra de pêssego pode chegar a 60% na Serra

Em Pinto Bandeira, tecnologia tenta auxiliar produtores a avaliarem tamanho do prejuízo durante a colheita

Em Pinto Bandeira, tecnologia tenta auxiliar produtores a avaliarem tamanho do prejuízo durante a colheita


/TAUE HAMM/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Produtores de pêssego dos municípios de Pinto Bandeira, Farroupilha e Bento Gonçalves, na serra gaúcha, iniciaram a colheita deste ano usando uma tecnologia para facilitar a gestão, trazer ganhos de produtividade e reduzir as perdas que podem chegar a 60%. Mesmo sem uma previsão oficial de quebra - segundo o escritório regional da Emater/RS-Ascar, os números serão divulgados em novembro - produtores de Pinto Bandeira, município que responde por 30% da produção da fruta na região, relatam perdas que variam de 40% a 60%. A causa dessa redução foram as geadas que aconteceram nos meses de agosto e setembro, especialmente a que caiu na região na madrugada do dia 21 de setembro.
Produtores de pêssego dos municípios de Pinto Bandeira, Farroupilha e Bento Gonçalves, na serra gaúcha, iniciaram a colheita deste ano usando uma tecnologia para facilitar a gestão, trazer ganhos de produtividade e reduzir as perdas que podem chegar a 60%. Mesmo sem uma previsão oficial de quebra - segundo o escritório regional da Emater/RS-Ascar, os números serão divulgados em novembro - produtores de Pinto Bandeira, município que responde por 30% da produção da fruta na região, relatam perdas que variam de 40% a 60%. A causa dessa redução foram as geadas que aconteceram nos meses de agosto e setembro, especialmente a que caiu na região na madrugada do dia 21 de setembro.
Em 2019, ano em que a incidência de granizo também causou prejuízos, foram colhidos 37,3 milhões de quilos da fruta. A região possui 3,6 mil hectares de pomares de pêssego, sendo que 1,1 mil ficam localizados em Pinto Bandeira.
Mesmo com a perda no volume que deverá ser colhido nesta safra, a tecnologia é aliada na melhoria da gestão dos pomares, buscando otimização no uso de insumos e redução dos custos de produção nos próximos ciclos. Entre as inovações que já podem ser vistas nesta colheita está o aplicativo AgroD. O fruticultor Nestor Rubbo registrou uma perda que deverá ficar acima da média da região. Rubbo projeta colher de 25 a 30 toneladas, o que significa uma perda de 60% na comparação com o ano passado.
Mesmo sendo o primeiro ano em que está usando o AgroD, Rubbo já observa benefícios do emprego da tecnologia no campo.  "O caminho é cada vez mais informatizar, reduzir os custos e aumentar a produtividade. Nesta safra, em que sofremos com a geada, pudemos observar quais áreas foram mais afetadas e nos prepararmos para os próximos anos. A tendência é de continuarmos usando a tecnologia ao nosso favor, ainda mais por ser um aplicativo fácil de ser operado e que substitui o caderno de campo", antecipa.
Já em outro ponto, o produtor Adriano Rigon relatou uma perda levemente inferior à de Rubbo, entre 40% e 50%, e deverá colher cerca de 180 toneladas da fruta, em 11 hectares. Para Rigon, a tecnologia ajuda no controle maior do uso de agrotóxicos, além de atender as exigências de rastreabilidade. "Vai ser muito importante para que o produto já saia da propriedade etiquetado, pronto para o mercado", adianta Rigon, que deve começar a colher na segunda quinzena de novembro.
O diretor técnico da Associação dos Produtores de Fruta de Pinto Bandeira (Asprofruta), Heleno Facchin, avalia que o uso do aplicativo pelos produtores ajuda a fazer uma gestão responsável, com redução de perda de insumos e, consequentemente, maior qualidade da fruta. "O produtor é cobrado todos os dias para que entregue um pêssego com boa sanidade, sem resíduos, e com um padrão de qualidade que é exigido pelo próprio mercado", opina.
O engenheiro agrônomo e sócio da AgroD Tech, Tauê Bozzetto Hamm, explica que o aplicativo auxilia o produtor na tomada de decisões na gestão da propriedade, além de atender à legislação que exige rastreabilidade dos produtos. "Com essa maior facilidade para os registros dos manejos e produção dos pomares de pêssego, o produtor vai conseguindo, ao longo dos meses e dos anos, ter um bom histórico de informações, seja na questão técnica do que foi aplicado, da adubação, e dos demais custos. No momento em que o produtor começa a ter esses dados de produtividade e custos, ele consegue avaliar quais pomares estão mais rentáveis, mais produtivos. Ele pode, por exemplo, definir até mesmo a troca de algumas cultivares, deixando de produzir as que mais sofrem com a geada ou com o granizo", ilustra.
 
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